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terça-feira, 18 de outubro de 2011

José Eduardo Cardozo ,Ministro da Justiça determina proteção para policial que denunciou corrupção no Ministério do Esporte


18/10/2011 - 21h32
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou hoje (18) à Polícia Federal (PF) a proteção especial do policial militar do Distrito Federal João Dias Ferreira. O policial denunciou um esquema de corrupção no Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, que repassa recursos para incentivar a prática de esportes entre crianças de baixa renda.
O ofício solicitando, em caráter de urgência, a proteção especial a Ferreira foi entregue ao Ministério da Justiça (MJ) pela liderança do PSDB.
A Polícia Federal informou que a proteção será imediatamente concedida assim que Ferreira comparecer à sede da Superintendência da Polícia Federal do DF e solicitar a segurança. O policial foi convidado a prestar depoimento, porém, até o momento, não compareceu nem apresentou nenhum pedido de proteção.
O Ministério da Justiça informou, em nota, que também entrou em contato com o comando da Polícia Militar do Distrito Federal para que o policial João Dias Ferreira seja apresentado à PF para prestar depoimento e receber a segurança.

Edição: Rivadavia Severo

Ministro não escapa de pressão da oposição em depoimento

Amanhã, o ministro dos Esportes, Orlando Silva Jr. volta ao Congresso Nacional, onde terá que se explicar a senadores sobre as denúncias de desvio de verbas.

Por Cristiano Zaia
Em depoimento que durou quase quatro horas na Câmara dos Deputados, o ministro dos Esportes, Orlando Silva Jr. (PCdoB-RJ), usou a estratégia de negar seguidas vezes as recentes denúncias de que teria participado de um esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo, administrado por sua pasta. Apesar de afirmar várias vezes que seu denunciante, o PM João Dias Ferreira, não passa de “desqualificado”, “delinquente” e “caluniador”, o ministro não conseguiu escapar dos líderes da oposição, que entraram com requerimento junto à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara pedindo que o PM compareça à comissão e pediram que o ministro volte à Câmara para esclarecer “novas denúncias”.

Segundo o líder do DEM, ACM Neto, após o comparecimento de João Dias à Câmara, ainda será necessário um segundo depoimento de do ministro Orlando Silva. É que, no mesmo horário em que transcorria depoimento do ministro, o policial se encontrou com parlamentares do PSDB, DEM e PPS, onde teria apresentado, segundo Neto, novas acusações a Orlando, ainda não reveladas. Amanhã, o ministro volta ao Congresso Nacional, onde terá que se explicar a senadores as denúncias publicadas pela última edição da revista Veja.

Dizendo ser vítima de acusações falsas, Orlando negou que tenha recebido dinheiro desviado de convênios firmados entre seu ministério e ONGs comandadas por João Dias, válidas pelo programa Segundo Tempo. “É gravíssimo que um ministro de Estado tenha recebido dinheiro desviado, mas não houve provas disso ainda”, justificou. “Abro, se preciso for, meus sigilos fiscal, bancário e telefônico para a apuração das denúncias”, completou ele. Orlando Silva disse que já solicitou ao ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que acione a Polícia Federal a abrir inquérito para investigar as acusações de que tem sido alvo.

 Orlando argumentou que supostas irregularidades constatadas no programa Segundo Tempo vem sendo sanadas e o ministério inclusive já cancelou várias dessas parcerias. Ele acrescentou que, desde 2006, o ministério vem reduzindo a quantidade de entidades públicas e ONGs beneficiadas com recursos do incentivo governamental. “Não só temos exigido prestação de contas e fiscalizamos, como pedimos devolução de dinheiro caso se comprove que foi desviado.”

O líder do PCdoB na Câmara, Osmar Júnior, disse à DINHEIRO que o partido não teme que, preocupadas com o risco de atraso nas obras para a Copa de 2014, a Fifa ou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) peçam explicações sobre as denúncias ao ministro. Fica latente a falta de provas ao Ministério do Esporte e ao ministro Orlando. Nem Fifa, nem CBF nos procurou ainda. Estamos muito tranqüilos”, disse.


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