[Valid Atom 1.0]

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Lula, Chávez e seus preciosos inimigos


Rolf Kuntz


Viva o mercado interno! Enquanto o presidente Hugo Chávez faz um discurso guerreiro para impressionar os basbaques, seu correligionário Luiz Inácio Lula da Silva continua inventando inimigos locais para valorizar sua política e somar apoio a seu projeto de poder. Ele já quase não escolhe audiência. Diante de uma plateia de empresários italianos e brasileiros, em São Paulo, ele falou sobre a inclusão dos pobres no mercado de consumo. Segundo Lula, "tem gente na cidade que acha que esses programas dão prejuízo". O Programa Luz para Todos, disse o presidente, permitiu vender 1,578 milhão de televisores, 1,447 milhão de geladeiras e 998 mil aparelhos de som, "sem contar os liquidificadores".

Mais notável que a precisão dos números é a vaguidão da referência àquela "gente" da "cidade". Afinal, quem se opôs à extensão dos serviços de eletricidade a famílias de áreas pobres? Quem classificou esse e outros programas sociais como fontes de "prejuízo"? Essa é uma diferença interessante entre Lula e seu aliado venezuelano. Chávez nomeia os inimigos: hoje, os principais são o governo colombiano chefiado por Álvaro Uribe e, naturalmente, o "Império". A lista pode incluir de vez em quando outros lacaios do imperialismo, como os senadores brasileiros, ou pelo menos alguns deles. Lula é quase sempre menos preciso, mas, como Chávez, faz da imagem do inimigo um componente essencial de sua retórica.

Segundo Lula, as "elites" querem os pobres e os negros fora das universidades. Que pessoas integram essas elites? Isso ele nunca explicou, assim como não esclareceu também por que essas elites são contrárias à educação dos pobres e negros. Serão os dirigentes de indústrias? Talvez sejam, mas essas mesmas pessoas se queixam da escassez de pessoal qualificado. Não só se queixam como também apontam a insuficiente educação da maioria dos brasileiros como um entrave à competitividade. Numa economia exposta à concorrência internacional, esse é um fator cada vez mais importante e pelo menos a elite empresarial sabe disso.

Talvez a elite dos fundões, a velha oligarquia cortejada por Lula, e por ele valorizada em suas alianças políticas, ainda pense à maneira antiga. Mas nada disso deve ter importância para ele quando encontra um auditório disposto a ouvir suas arengas. Fatos e argumentos não são essenciais, quando o discurso se dirige ao fígado e não à inteligência.

As "elites", afirma o presidente, são também contrárias aos programas de transferência de renda e, de modo geral, aos programas sociais. Mais uma vez: quem se opõe, de fato, a esses programas? Nesse caso, como nos debates sobre educação, Lula despreza a diferença entre argumentos sobre a qualidade das políticas e argumentos contrários aos objetivos das políticas. Quem chama seus programas sociais de assistencialistas não se opõe ao uso de recursos públicos para o combate à pobreza. Simplesmente condena um programa incompleto, de controle precário e sem uma clara estratégia de saída para os beneficiários.

Algumas famílias têm conseguido vencer a fase inicial e o governo as apresenta como provas de sucesso de seu programa. Tudo indica, no entanto, serem casos excepcionais. O objetivo realmente importante - ir além do socorro imediato e ajudar o assistido a se tornar produtivo e independente - continua distante e não parece prioritário. E por que seria, se a criação de uma clientela dependente é um trabalho mais fácil e politicamente mais cômodo?

Mas Lula não é só impreciso quando introduz a figura do inimigo em seus discursos de palanque. Ele comete um pecado mais grave que o da imprecisão quando se refere, por exemplo, a defensores da privatização do Banco do Brasil. Quem defendeu essa privatização? Qual de seus concorrentes políticos propôs a venda desse banco ou da Caixa Econômica Federal? Ele manifesta o mesmo desprezo aos fatos quando acusa seus adversários de haver defendido a implantação, no Brasil, do chamado Estado mínimo, ficção inventada por alguns ultraliberais do mundo rico.

Lula é menos brutal que seu correligionário Hugo Chávez na estratégia de acumulação de poder. Mas seus objetivos são essencialmente iguais, assim como a estrutura de sua retórica. Para ambos, é essencial a figura do inimigo, imaginária, naturalmente, mas útil para a fabricação de ódios e lealdades. As velhas fórmulas do racismo saíram de moda no Ocidente, mas não a mistura fácil de populismo com nacionalismo. Na América do Sul esse coquetel continua muito apreciado.

( O LULA É A ELITE , FAZ TEMPO! QUAL O MELHOR EMPREGO DE UM PAIS ?
ELE O OCUPA E PRESENTEIA AMIGOS , COMPANHEIROS COM MINISTERIOS, CARGOS IMPORTANTES, QUE DEVERIAM SER OCUPADOS COM GENTE COMPETENTE E NÃO POR "COMADRES E COMPADRES" QUE BABAM DIANTE DO PODER. QUANDO UM "HUMILDE OPERARIO" IRIA NUM SEUS PRIMEIROS ATOS NA PRESIDENCIA, IRIA PENSAR EM TROCAR O AVIÃO PRESIDENCIAL , COMO QUEM MUDA DE MODELO DE CARRO, GASTANDO MILHOES, QUE PODERAIM SER GASTOS COM HOSPITAIS E ESCOLAS NO NORTE E NORDESTE POR EXEMPLO)

Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica



Ministérios do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


República Federativa do Brasil
Coat of arms of Brazil.svg

Este artigo é parte da série:
Política e governo do
Brasil


O Poder Executivo no Brasil é composto atualmente por 24 ministérios, oito secretarias da presidência com status de ministério e seis órgãos com status de ministério.[1] Cada ministério é responsável por uma área específica e é liderado por um ministro. Os ministros são escolhidos pelo Presidente da República a cada mandato, que atualmente no Brasil é de 4 anos.

Índice

[esconder]

[editar] Execução e diretrizes

Dentre os Ministérios e respectivas Autarquias que compõem o Governo Federal, o mais antigo é o da Justiça, criado em 3 de julho de 1822, pelo Príncipe Regente D. Pedro, com nome de Secretaria de Estado de Negócios da Justiça. Os ministros auxiliam o Presidente da República no exercício do Poder Executivo. O de Relações Exteriores, por exemplo, assessora na formulação e execução da política externa brasileira.

Os Ministérios elaboram normas, acompanham e avaliam os programas federais, formulam e implementam as políticas para os setores que representam. São encarregados, ainda, de estabelecer estratégias, diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos públicos.

O último Ministério criado trata-se da transformação da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) em Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), pela lei 11.958/09 de 26 de junho de 2009.

[editar] Ministérios do Brasil

A tabela a seguir mostra a relação com os ministérios, os ocupantes da pasta, o partido político e os orçamentos anuais de 2007, 2008 e 2009. As indicações ao lado dos orçamento anuais mostram se houve acréscimo () ou decréscimo () em relação ao orçamento ano anterior.

Os valores dos orçamento anuais são referentes a dotação (orçamento aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos) e não valores empenhados (valor compromissado ou registrado no orçamento ainda não pago) ou mesmo pagos (desembolso realizado pelo Governo).[2]

Ministério Sigla Atual ministro(a) Partido Orçamento
em 2007
(bilhões
de reais)[3]
Orçamento
em 2008
(bilhões
de reais)[4]
Orçamento
em 2009
(bilhões
de reais)[2]
Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Reinhold Stephanes PMDB 6,71 6,97 7,73
Cidades MCidades Márcio Fortes de Almeida PP 9,10 7,00 9,85
Ciência e Tecnologia MCT Sérgio Machado Rezende PSB 5,45 5,99 6,14
Comunicações MC Hélio Costa PMDB 4,90 4,95 6,28
Cultura MinC Juca Ferreira[5] PV 1,08 1,28 1,38
Defesa MD Nelson Jobim PMDB 41,71 43,12 52,11
Desenvolvimento Agrário MDA Guilherme Cassel PT 4,12 3,81 4,70
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Miguel Jorge
1,40 1,38 1,61
Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Patrus Ananias PT 24,86 28,60 32,70
Educação MEC Fernando Haddad PT 29,48 31,73 40,68
Esporte ME Orlando Silva Junior PCdoB 1,58 1,16 1,40
Fazenda MF Guido Mantega PT 15,12 14,33 19,37
Integração Nacional MI Geddel Vieira Lima PMDB 10,84 12,88 14,68
Justiça MJ Tarso Genro PT 7,66 8,42 9,20
Meio Ambiente MMA Carlos Minc PT 2,80 3,00 3,52
Minas e Energia MME Edison Lobão PMDB 5,49 5,93 7,21
Pesca e Aquicultura MPA Altemir Gregolin PT


Planejamento, Orçamento e Gestão MPOG Paulo Bernardo PT 4,68 8,58 11,04
Previdência Social MPS José Barroso Pimentel[6] PT 192,93 209,68 239,94
Relações Exteriores MRE Celso Amorim
1,97 1,74 1,89
Saúde MS José Gomes Temporão PMDB 52,99 52,59 59,66
Trabalho e Emprego MTE Carlos Lupi PDT 36,32 38,13 42,04
Transportes MT Alfredo Nascimento PR 14,37 13,27 14,50
Turismo MTur Luiz Barretto Filho[7]
2,10 2,68 3,03
Orçamento total dos ministérios 477,66 507,52 594,00
Orçamento da Presidência da República 4,59 5,49 7,21
Secretarias com status de ministério (ligadas à Presidente da República)
Secretaria de Assuntos Estratégicos SAE Daniel Barcelos Vargas (interino)[8]



Secretaria de Comunicação Social SeCom Franklin Martins



Secretaria Especial dos Direitos Humanos SEDH Paulo de Tarso Vannuchi



Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial SEPPIR Édson Santos PT


Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres SEPM Nilcéia Freire



Secretaria Especial de Portos SEP Pedro Brito



Secretaria-Geral da Presidência SG Luiz Dulci PT


Secretaria de Relações Institucionais SRI José Múcio Monteiro PTB


Órgãos com status de ministério (ligadas à Presidente da República)
Advocacia-Geral da União AGU Luís Inácio Lucena Adams



Banco Central BC Henrique Meirelles PMDB


Casa Civil da Presidência da República CC Dilma Rousseff PT


Controladoria-Geral da União CGU Jorge Hage Sobrinho



Gabinete de Segurança Institucional GSI Jorge Armando Felix






Lula acumula: -Aposentadoria por invalidez,aposentadoria de Aposentadoria por invalidez,Pensão Vitalícia de "perseguido político" isenta de IR,salário de presidente de honra do PT,salário de Presidente da República.Você sabia???

Sphere: Related Content
26/10/2008 free counters