Rolf Kuntz
Mais notável que a precisão dos números é a vaguidão da referência àquela "gente" da "cidade". Afinal, quem se opôs à extensão dos serviços de eletricidade a famílias de áreas pobres? Quem classificou esse e outros programas sociais como fontes de "prejuízo"? Essa é uma diferença interessante entre Lula e seu aliado venezuelano. Chávez nomeia os inimigos: hoje, os principais são o governo colombiano chefiado por Álvaro Uribe e, naturalmente, o "Império". A lista pode incluir de vez em quando outros lacaios do imperialismo, como os senadores brasileiros, ou pelo menos alguns deles. Lula é quase sempre menos preciso, mas, como Chávez, faz da imagem do inimigo um componente essencial de sua retórica.
Segundo Lula, as "elites" querem os pobres e os negros fora das universidades. Que pessoas integram essas elites? Isso ele nunca explicou, assim como não esclareceu também por que essas elites são contrárias à educação dos pobres e negros. Serão os dirigentes de indústrias? Talvez sejam, mas essas mesmas pessoas se queixam da escassez de pessoal qualificado. Não só se queixam como também apontam a insuficiente educação da maioria dos brasileiros como um entrave à competitividade. Numa economia exposta à concorrência internacional, esse é um fator cada vez mais importante e pelo menos a elite empresarial sabe disso.
Talvez a elite dos fundões, a velha oligarquia cortejada por Lula, e por ele valorizada em suas alianças políticas, ainda pense à maneira antiga. Mas nada disso deve ter importância para ele quando encontra um auditório disposto a ouvir suas arengas. Fatos e argumentos não são essenciais, quando o discurso se dirige ao fígado e não à inteligência.
As "elites", afirma o presidente, são também contrárias aos programas de transferência de renda e, de modo geral, aos programas sociais. Mais uma vez: quem se opõe, de fato, a esses programas? Nesse caso, como nos debates sobre educação, Lula despreza a diferença entre argumentos sobre a qualidade das políticas e argumentos contrários aos objetivos das políticas. Quem chama seus programas sociais de assistencialistas não se opõe ao uso de recursos públicos para o combate à pobreza. Simplesmente condena um programa incompleto, de controle precário e sem uma clara estratégia de saída para os beneficiários.
Algumas famílias têm conseguido vencer a fase inicial e o governo as apresenta como provas de sucesso de seu programa. Tudo indica, no entanto, serem casos excepcionais. O objetivo realmente importante - ir além do socorro imediato e ajudar o assistido a se tornar produtivo e independente - continua distante e não parece prioritário. E por que seria, se a criação de uma clientela dependente é um trabalho mais fácil e politicamente mais cômodo?
Mas Lula não é só impreciso quando introduz a figura do inimigo em seus discursos de palanque. Ele comete um pecado mais grave que o da imprecisão quando se refere, por exemplo, a defensores da privatização do Banco do Brasil. Quem defendeu essa privatização? Qual de seus concorrentes políticos propôs a venda desse banco ou da Caixa Econômica Federal? Ele manifesta o mesmo desprezo aos fatos quando acusa seus adversários de haver defendido a implantação, no Brasil, do chamado Estado mínimo, ficção inventada por alguns ultraliberais do mundo rico.
Lula é menos brutal que seu correligionário Hugo Chávez na estratégia de acumulação de poder. Mas seus objetivos são essencialmente iguais, assim como a estrutura de sua retórica. Para ambos, é essencial a figura do inimigo, imaginária, naturalmente, mas útil para a fabricação de ódios e lealdades. As velhas fórmulas do racismo saíram de moda no Ocidente, mas não a mistura fácil de populismo com nacionalismo. Na América do Sul esse coquetel continua muito apreciado.
( O LULA É A ELITE , FAZ TEMPO! QUAL O MELHOR EMPREGO DE UM PAIS ?
ELE O OCUPA E PRESENTEIA AMIGOS , COMPANHEIROS COM MINISTERIOS, CARGOS IMPORTANTES, QUE DEVERIAM SER OCUPADOS COM GENTE COMPETENTE E NÃO POR "COMADRES E COMPADRES" QUE BABAM DIANTE DO PODER. QUANDO UM "HUMILDE OPERARIO" IRIA NUM SEUS PRIMEIROS ATOS NA PRESIDENCIA, IRIA PENSAR EM TROCAR O AVIÃO PRESIDENCIAL , COMO QUEM MUDA DE MODELO DE CARRO, GASTANDO MILHOES, QUE PODERAIM SER GASTOS COM HOSPITAIS E ESCOLAS NO NORTE E NORDESTE POR EXEMPLO)
Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica
Ministérios do Brasil
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O Poder Executivo no Brasil é composto atualmente por 24 ministérios, oito secretarias da presidência com status de ministério e seis órgãos com status de ministério.[1] Cada ministério é responsável por uma área específica e é liderado por um ministro. Os ministros são escolhidos pelo Presidente da República a cada mandato, que atualmente no Brasil é de 4 anos.
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[editar] Execução e diretrizes
Dentre os Ministérios e respectivas Autarquias que compõem o Governo Federal, o mais antigo é o da Justiça, criado em 3 de julho de 1822, pelo Príncipe Regente D. Pedro, com nome de Secretaria de Estado de Negócios da Justiça. Os ministros auxiliam o Presidente da República no exercício do Poder Executivo. O de Relações Exteriores, por exemplo, assessora na formulação e execução da política externa brasileira.
Os Ministérios elaboram normas, acompanham e avaliam os programas federais, formulam e implementam as políticas para os setores que representam. São encarregados, ainda, de estabelecer estratégias, diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos públicos.
O último Ministério criado trata-se da transformação da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP) em Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), pela lei 11.958/09 de 26 de junho de 2009.
[editar] Ministérios do Brasil
A tabela a seguir mostra a relação com os ministérios, os ocupantes da pasta, o partido político e os orçamentos anuais de 2007, 2008 e 2009. As indicações ao lado dos orçamento anuais mostram se houve acréscimo (▲) ou decréscimo (▼) em relação ao orçamento ano anterior.
Os valores dos orçamento anuais são referentes a dotação (orçamento aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República acrescido ou subtraído por eventuais créditos adicionais e/ou remanejamentos) e não valores empenhados (valor compromissado ou registrado no orçamento ainda não pago) ou mesmo pagos (desembolso realizado pelo Governo).[2]
Lula acumula: -Aposentadoria por invalidez,aposentadoria de Aposentadoria por invalidez,Pensão Vitalícia de "perseguido político" isenta de IR,salário de presidente de honra do PT,salário de Presidente da República.Você sabia??? Sphere: Related Content