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Quatro parentes da menina de 11 anos que morreu vítima da nova gripe Influenza A (H1N1). em Osasco, na Grande São Paulo, apresentaram sintomas da doença. Além dos pais e do irmão da criança --cujos exames já confirmaram a contaminação pela doença--, a avó e dois primos dela também estão sendo monitorados e aguardam resultados dos exames.
Secreções dessas quatro pessoas foram coletadas e encaminhadas para análise. Os exames, porém, ainda não têm data definida para ficar prontos. Todos passam bem.
Nesta sexta-feira (10), a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou que o caso da menina foi a primeira morte em decorrência da doença no Estado --e a segunda do país.
A menina foi internada no dia 28, com dor abdominal, febre e acessos de vômito, mas foi diagnosticada com infecção intestinal. No dia seguinte, teve febre de 39 graus, dores no corpo, vômitos e tosse. No dia 30, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Osasco, mas não resistiu e morreu seis horas depois. De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Luiz Roberto Barradas, o vírus da gripe A (H1N1) piorou a infecção generalizada da menina, provocando uma parada cardiorrespiratória, responsável pelo óbito.
Um dia após a morte da garota, seu irmão, de 7 anos, começou a apresentar sintomas da gripe. Após exames, verificou-se que ele, seu pai e sua mãe estavam infectados com o vírus A (H1N1). Somente a partir desses resultados, o Centro de Vigilância Epidemiológica investigou a morte da menina e confirmou que havia sido causada pelo vírus.
O Ministério da Saúde informou que nenhum membro da família saiu do país ou teve contato com pessoas com suspeitas de gripe. “As vigilâncias epidemiológicas do Estado e do município estão investigando os contatos da criança e da família para encontrar possíveis vínculos com pacientes vindos do exterior ou com pessoas sintomáticas de gripe”, informou em nota.
É importante para o ministério encontrar vínculos da família com o exterior porque o Brasil não tem transmissão sustentada da doença – ou seja, todos os casos até agora são de pacientes que contraíram a nova gripe fora do país ou tiveram contato com alguém que acabara de voltar de viagem. De acordo com as autoridades de Saúde, isso é um sinal de que a propagação da doença no país está sob controle.
O ministério afirma que “a maioria absoluta das pessoas infectadas pela nova gripe manifesta sintomas leves, parecidos com os da gripe comum, e se recupera rapidamente.”
Nesta sexta-feira (10), foram confirmados 52 novos casos de infecção pelo vírus influenza A (H1N1), o que totaliza 1.027 casos no país desde as primeiras notificações, em 8 de maio. No entanto, o Ministério da Saúde afirma que "a quase totalidade desses pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação". Até agora, São Paulo é o estado com o maior número de casos da nova gripe: 457.
O país tem ao menos três casos de pessoas com gripe suína internadas em estado grave: duas do Rio Grande do Sul e uma de Minas Gerais.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a gripe suína tem o mesmo grau de letalidade da gripe tradicional, de 0,45%. Segundo o ministério, no Brasil esse percentual é ainda menor (0,19%).
Também nesta sexta-feira, os números de casos no mundo chegaram à marca de 100 mil. Um porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que a organização pretende reunir a imprensa na segunda-feira (13) para transmitir orientações sobre a necessidade de vacinação contra o vírus influenza A (H1N1).
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