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terça-feira, 5 de abril de 2011

Um olhar com cílios longos já está à venda



Sem eles, o que seria da carinha ingênua? Da piscadela apaixonada? Do olhar meigo? Sem os cílios, as pessoas perderiam tudo isso e o mundo seria bem mais inexpressivo, já imaginou?
Mas vem aí uma notícia: no Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, que acontece nessa semana em Curitiba, o laboratório Allergan lançará um produto que já é usado desde 2008 nos Estados Unidos: o Latisse.

O que é esse produto?

Tudo começou com um medicamento para tratar glaucoma, uma doença ocular. As pessoas tratadas com o tal medicamento apresentavam um inesperado efeito colateral: aumento de cílios, que ficavam mais numerosos, longos e espessos. Daí surgiu a pesquisa de um produto semelhante, só que aplicado na pele, junto à base dos cílios.

O resultado foi o Latisse, produto com fórmula exatamente igual à de um colírio usado no tratamento do glaucoma, o Lumigan.

Modo de ação

O Latisse muda o ciclo de vida dos cílios. Estimula fios que estão na fase de repouso a entrarem na fase de crescimento. Ele também aumenta a duração da fase de crescimento. Além disso, incrementa a atividade das células responsáveis por dar cor aos cílios.

O tratamento com Latisse tem efeito embelezador: os fios aumentam em quantidade, ficam mais compridos, espessos e escuros. A aplicação deve ser diária e na borda da pálpebra superior, onde nascem os cílios. Não se deve usar Latisse na pálpebra inferior. O efeito começa a ser percebido depois de dois meses, e fica nítido depois de quatro meses. Infelizmente o resultado não é definitivo, e os cílios voltam ao normal se a pessoa parar de usar o produto.

Possíveis problemas

O tratamento exige certos cuidados. Pode ocorrer escurecimento da pálpebra. Para evitar isso, a dose, aplicada com um pincel próprio, deve ser pequena. Se o Latisse escorrer, é preciso limpar o excesso. E se a pigmentação indesejada acontecer, ela é reversível com a suspensão do uso.

Em uma minoria de pacientes que usam Lumigan (o colírio usado para tratar glaucoma, no qual o Latisse se baseou), acontece escurecimento da íris, a parte colorida do olho. E o escurecimento pode ser irreversível. Assim, existe um potencial risco no uso do Latisse. Mas como ele, ao contrário do Lumigan, não é aplicado diretamente no olho, esse risco é teórico. Nos estudos realizados com Latisse não houve nenhum caso de escurecimento de íris e, de acordo com informações dadas pelo fabricante, não houve nenhum caso desses nos Estados Unidos, onde já foram vendidos mais de dois milhões de frascos do produto.
A notícia de hoje era essa. Uma piscadelinha pra você e até o próximo post.

Por Lucia Mandel





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