Revista "Caras" publica carta de Cibele Dorsa após decisão da Justiça

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DE SÃO PAULO

A revista "Caras" publicou um comunicado em seu site na manhã desta terça-feira informando que obteve a liberação da Justiça para publicar na íntegra a carta da atriz Cibele Dorsa, que morreu após cair do seu apartamento, em São Paulo, no último dia 26.

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Segundo o comunicado, a revista obteve o direito de publicar a carta após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na semana passada, a revista foi obrigada a retirar todo o conteúdo da carta do ar, assim como toda e qualquer menção ao cavaleiro Alvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, com quem Cibele tinha uma filha, Viviane, 8.

	Reprodução
	Capa da revista "Caras" com tarja preta na chamada principal

A revista, que já estava na gráfica no momento da proibição, chegou às bancas com tarjas pretas.

"Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana. De todos os homens que passaram por mim quem me fez mais mal foi sem dúvida alguma, o Doda, pai da filha que nem mais contato pude ter, e quem mais me fez bem, em vida, foi o Gilberto", diz Cibele na carta, escrita momentos antes de sua morte e enviada por e-mail a um dos editores da revista "Caras".

"Doda parece nunca cansar de me humilhar, ele não se satisfará nunca mesmo. É o pior homem que já conheci em minha vida, um lobo em pele de cordeiro", escreveu Cibele.

Na carta, a atriz pedia ainda que seu corpo fosse enterrado ao lado do noivo Gilberto Scarpa, que morreu em janeiro após cair também da janela do apartamento de Cibele. "Quero ser enterrada no mesmo jazido (sic) do Gilberto. Não usei nenhuma droga (sic), apenas calmantes e o antietanol... Por favor, quero ser velada em São Paulo e eterrada (sic) no mesmo jazido (sic) do Gilberto. Quero meu caixão em cima do dele."

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