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terça-feira, 5 de abril de 2011

Comissão do Senado, liderada pelo PT, aprova assalto ao nosso bolso para financiar eleições


Depois de aprovar o voto em lista, agora a comissão do Senado que discute a reforma política decidiu acatar o chamado financiamento público de campanha. Como se temia, por enquanto, a reforma que se vai propondo torna pior o que já é ruim. Oficialmente, o governo Dilma não apresentou proposta nenhuma. De fato, a verdade é outra: o PT domina essa comissão; isso é o que quer o Planalto.

Então ficamos assim: já sabemos que os valentes querem enfiar ainda mais a mão no nosso bolso para financiar um pleito cujos candidatos o povaréu desconhece. Não é mesmo fabuloso? O pretexto para o voto em lista é fortalecer os partidos. Huuummm… Com os Delúbios da vida, estarão, sem dúvida, mais fortes. O pretexto para o financiamento público é impedir que parlamentar atue como lobista de quem o financia. É truque! Nada impede que os candidatos façam caixa dois — aliás, ficarão até mais à vontade para fazê-lo porque não terão de prestar contas nem à legenda.

O distinto público já financia boa parte da atividade política via verba partidária, que sai dos cofres via orçamento e renúncia fiscal no caso do tempo gratuito nas TVs e rádios. Custa uns R$ 600 milhões por ano. A turma acha pouco. Barack Obama lançou ontem na Internet a sua candidatura à reeleição. Quer arrecadar junto aos eleitores a fábula de US$ 1 bilhão. Vai ver os Estados Unidos não são um bom exemplo de democracia para os petistas.

Na comissão, votaram contra essa proposta estúpida os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Fernando Collor (PTB-AL), Roberto Requião (PMDB-PR) e Francisco Dornelles (PP-RJ). Aécio chegou a dizer que o financiamento público seria positivo apenas no caso do voto em lista, mas duvida que a proposta seja aprovada. Está errado na primeira parte. Com lista, seria a soma de duas ruindades. Aloysio disse a coisa certa: nada impede que o caixa dois continue a existir.

Atenção! O voto em lista é mais difícil de ser aprovado do que o financiamento público, no qual o PT vai insistir. Que fique claro: se esse assalto ao seu bolso for consumado, terá sido por obra da pressão que os petistas vêm fazendo.

Por Reinaldo Azevedo





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