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domingo, 13 de março de 2011

Remédio e plano de saúde vão subir.

Gastos com saúde ficarão mais altos a partir de abril. Preços de frutas e legumes cairão

Rio - Com “o começo do ano”, usuários de remédios e clientes de planos de saúde devem se preparar para ver as despesas aumentarem a partir de abril. Nas compras, no entanto, será possível sentir pequeno alívio nos preços dos alimentos ‘in natura’, como hortaliças, legumes, frutas e verduras. Após aumentar devido às chuvas na Região Serrana, em janeiro, os valores deverão recuar cerca de 10% até o fim do primeiro semestre.

“Mas a maioria dos alimentos não vai devolver a alta do ano passado. Só os itens ‘in natura’ é que podem ter baixa quase que integral. Feijão e carne também têm potencial para devolver e chegar ao patamar do primeiro semestre de 2010”, explica o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), alertando que derivados do trigo tendem a encarecer a partir de maio: “Isso refletirá nos preços dos pães, biscoitos e massas em abril e maio”.

A doméstica Gildete Prado, 47 anos, diz que o item alimentação pesa muito no orçamento. “O gasto é bem grande. Lá em casa, somos cinco, e só eu trabalho”, conta.

Em abril, mais de 18 mil medicamentos e os boletos dos convênios médicos terão valores reajustados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou aumento de até 6,01% para os remédios. Já a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deverá anunciar, até o fim do mês, a correção que será aplicada nas faturas. No ano passado, os planos encareceram 6,73%, um ponto percentual acima da inflação.

Os aumentos dos remédios e dos planos se saúde refletem diretamente nos orçamentos familiares, principalmente nas contas dos aposentados. É o caso do inativo Francisco Nunes Turrão, 75 anos. Usuário de medicamento para controlar glicose e pressão, ele vai continuar a pesquisar preços para comprar e economizar.

“Tenho diabetes e hipertensão. Os preços dos remédios são altos. A caixa do remédio de diabetes está quase R$ 200. Eu procuro sempre comprar os mais baratos”, afirma o aposentado.

Dívidas em dólar devem ser liquidadas

Diante das intenções do governo de adotar medidas para conter a queda do dólar frente ao real, os consumidores que fizeram dívidas atreladas à moeda americana em viagens ao exterior e pagaram com cartão internacional devem ficar prevenidos. Segundo especialistas, o ideal é fazer uma poupança indexada ao dólar para liquidar a dívida.

“Há bancos que oferecem fundos de investimentos cotados em dólar. Também pode passar a dívida para real para cobrir o pagamento”, explica Marco Aurélio Cabral, professor de economia do Ibmec.






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