CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
Se para o varejo brasileiro o ano passado foi marcado pela disputa pelo mercado de TVs, em virtude das vendas para a Copa do Mundo, 2011 será o ano da disputa pelos tablets.
Walmart e Extra começam a vender, a partir da próxima semana, o iPad em suas lojas físicas.
As redes só vendiam o aparelho em suas lojas on-line. Em operações físicas, o iPad era vendido em lojas da Fnac, da Saraiva, da Fast Shop, do Ponto Frio e em autorizadas da Apple.
A partir de segunda-feira (14), o Walmart começará a vender o aparelho em 38 lojas, incluindo as bandeiras Bom Preço, no Nordeste, e Big, no Sul.
A estratégia de vendas do iPad segue a linha do Walmart de fortalecer a venda de eletroeletrônicos, iniciada no ano passado no país com negociações massivas.
Em meados de junho, a rede fechou uma parceria local com a HP para fornecimento de 100 mil notebooks. O acordo, que colocou os computadores à venda em 119 lojas, rendeu aparelhos 25% mais baratos e desencadeou uma guerra de preços ao varejo.
Com o iPad, o Walmart não poderá brigar por valores -já que a Apple estipula o valor do produto --, mas aposta em vendas principalmente onde não há distribuição atual.
"A ideia é levar o iPad para regiões onde a Apple não chegava com operações físicas, como Fortaleza", afirma Marcelo Neves, gerente de produtos do Walmart.
Já o Extra iniciará as vendas do iPad em quatro lojas em São Paulo, número que deve chegar a 20 nas próximas semanas.
Segundo Marcelo Müller, diretor de vendas de produtos de informática da rede, o varejo enxerga o potencial expressivo do mercado dos tablets e por isso, a rede já está se organizando para trabalhar com o iPad e produtos de outras marcas.
A expectativa é que o varejo brasileiro atinja vendas de 300 mil tablets em 2011 no mercado nacional, segundo a consultoria IDC Brasil.
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