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domingo, 13 de março de 2011

Novo tremor de 6,2 graus é sentido em Tóquio neste domingo

13/03/2011 - 22h47



DA FRANCE PRESSE, EM TÓQUIO

Terremoto no Japão Um novo e forte terremoto foi sentido por volta das 22h deste domingo (10h de segunda-feira, no horário local) em Tóquio, de uma magnitude de 6,2 na escala Richter, segundo a agência meteorológica japonesa, e de 5,8, segundo o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS).

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O novo tremor ocorre menos de três dias após o sismo mais forte da história do Japão, de magnitude 9, que atingiu a costa nordeste do país. O número oficial de mortos chega a 1.596, mas autoridades temem que o total ultrapasse 10 mil mortes.

O terremoto de hoje foi registrado 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa, mas as autoridades não emitiram desta vez alerta de tsunami.

De acordo com o Instituto Geofísico americano, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km.

Especialistas alertam que o nordeste do país sofrerá réplicas durante uma semana e que há 70% de chances de que alguma delas supere, antes de quarta-feira (16), os 7 graus de magnitude na escala Richter.

O nível do mar se alterou levemente, mas para a agência meteorológica japonesa, não há risco de tsunami.

RETIRADA

O Ocha (Escritório de Ajuda Humanitária das Nações Unidas) divulgou hoje que cerca de 600 mil foram retiradas de suas casas nos últimos três dias no Japão.

Cerca de 400 mil pessoas deixaram suas casas nas regiões afetadas pelas catástrofes naturais, enquanto cerca de 210 mil foram evacuadas de uma área de 20 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, onde se registrou uma explosão após o terremoto, no sábado (12).


Editoria de Arte/Folhapress
Escala radiação
Escala radiação

O organismo da ONU assinalou também que várias áreas do litoral afetadas pelo tsunami "permanecem inacessíveis".

Por enquanto, 3.000 pessoas foram resgatadas, mas se teme particularmente pela metade dos 10 mil moradores do povoado de Minami-Sanriku-cho, na província de Miyagi (no norte do Japão), que foi arrasado pelo tsunami.

A Ocha ressaltou que os esforços das autoridades japonesas se intensificam com o apoio das equipes de especialistas que chegam de diferentes países, enquanto que seus cientistas trabalham intensamente para resolver os problemas dos reatores da usina nuclear de Fukushima.

Segundo o relatório da Ocha, o governo japonês confirmou que 2,6 milhões de casas estão sem eletricidade e 1,4 milhão não tem água.

AMEAÇA NUCLEAR

O Japão luta neste domingo para impedir o vazamento de reatores nucleares atingidos pelo terremoto, descrevendo o tremor e o tsunami, que pode ter provocado a morte de mais de 10 mil pessoas, como a pior crise que a nação já viveu desde a Segunda Guerra Mundial.

A Tepco, maior companhia de energia elétrica do Japão, injetou água do mar nos reatores número 1 e 3 na planta de Fukushima para resfriar e reduzir a pressão dentro dos contêineres onde estão os reatores.

"O terremoto, o tsunami e o incidente nuclear têm sido a maior crise que o Japão enfrentou nos 65 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial", disse o primeiro-ministro Naoto Kan em conferência de imprensa.







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