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sábado, 16 de janeiro de 2010

Febre adia alta de Hebe Camargo


Plantão | Publicada em 16/01/2010 às 17h43m

O Globo

Hebe fará de seis a oito sessões de quimioterapia/ Foto: Divulgação SBT

SÃO PAULO - A apresentadora de TV Hebe Camargo, de 80 anos, continua internada no Hospital Albert Einstein em São Paulo. A expectativa era de que ela tivesse alta neste sábado, mas a equipe médica preferiu mantê-la no hospital devido a um pico febril. Hebe passará por exames de rotina e não há previsão de alta, segundo boletim médico divulgado neste sábado.


Hebe começou nesta quarta-feira a quimioterapia, tratamento para combater um câncer de peritônio diagnosticado na segunda-feira. O tratamento começou às 12h e durou quatro horas. A apresentadora enviou nesta semana uma mensagem de gratidão aos fãs: "Eu sempre falei que solidão não existe. Obrigada Brasil por ter me cercado de tanto, de tanto, de tanto amor"

" Eu sempre falei que solidão não existe. Obrigada Brasil por ter me cercado de tanto, de tanto, de tanto amor "

Hebe está em um quarto comum, onde pode receber visitas, mas tem preferido apenas a companhia de parentes mais próximos.

Hebe passará por seis ou oito sessões de quimioterapia, de cerca de cinco horas cada uma. O tratamento deve durar pelo menos cinco meses e, segundo o cirurgião-geral Antônio Luiz Vasconcellos Macedo, que operou Hebe no sábado, há grande chance de recuperação .


O câncer é muito raro, mas em 60% dos casos há recuperação na primeira fase do tratamento. Segundo Macedo, para cada 100 mil pessoas, existem cinco casos. Ele é primo-irmão do câncer de ovário e só ocorre em mulheres. Uma em cada 70 mulheres tem câncer de ovário. No caso do câncer do peritônio - uma membrana que reveste a cavidade abdominal - a incidência é de uma em cada 700 mulheres com a doença.

Como efeitos colaterais, a apresentadora terá perda de cabelo e amortecimento na ponta dos dedos no final tratamento. Não há previsão de que ela tenha náuseas. A aplicação da quimioterapia acontece em um único dia, a cada três semanas, no próprio Hospital Albert Einstein. Ao longo do tratamento, ela deve ser submetida a uma nova cirurgia para ver se está tendo progresso na recuperação.

Equipe médica fala sobre tratamento de Hebe. Da esquerda para direita: Benedito Rossi, Antonio Macedo e Sérgio Simon/Foto: Marcos Alves, O Globo

Dores abdominais

Hebe estava em Miami, nos Estados Unidos, quando começou a sentir dores abdominais. Ela retornou ao Brasil logo após o réveillon e, na terça-feira, se internou no Einstein, onde fez uma endoscopia do estômago e uma colonoscopia no intestino grosso. Os dois exames não apresentaram anormalidades. Foi a tomografia que acusou os nódulos.

Hebe voltou para casa e descansou por dois dias. Na sexta à noite ela foi internada novamente e no sábado fez um cirurgia por laparoscopia. Segundo o oncologista Sérgio Simon, especializado em cancerologia clínica, todos os órgãos do abdômen estavam normais, mas o peritônio, uma membrana de dois metros de extensão, apresentava vários nódulos.

Alguns nódulos foram retirados para análise, que revelou o tumor. O diagnóstico definitivo foi apresentado pela equipe médica na noite de segunda-feira.




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