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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Oliveira leva ‘Loira’ a Berlim

Cinema: Realizador português muito aplaudido


É um Manoel de Oliveira genuíno aquele que ontem recebeu aplausos no final dos 64 minutos de ‘Singularidades de uma Rapariga Loira’, adaptação de um conto de Eça de Queiroz. No filme do seu centenário que levou ao Festival de Berlim nota-se o regresso de actores familiares, o tema do domínio feminino, a composição perfeita dos planos e a exemplar direcção de actores.

Durante uma viagem de comboio para o Algarve, o contabilista Macário (Ricardo Trêpa) comenta a uma passageira (Leonor Silveira) a paixão pela menina Luísa (Catarina Wallenstein) e as tais singularidades do título. "Não toquei no diálogo do Eça; está como ele o escreveu", disse, em conferência de imprensa, quem hoje será homenageado pela organização.

Ao CM, confirmou que quer levar a Cannes o próximo filme, ‘O Estranho Caso de Angélica’. "Vamos lá ver, se tenho tempo", adiantou. "E se estou vivo! Fazer um filme demora muito tempo e é necessário muito dinheiro. Mas, se puder, levo um a Cannes, outro a Berlim e outro a Veneza...", gracejou.

ANJOS NEGROS DO IRAQUE

Apresentado ontem em competição, ‘The Messenger’ é o último filme sobre a guerra no Iraque. A obra de Oren Moverman (argumentista de ‘Não Estou Aqui’) tem Ben Foster (melhor interpretação masculina) e Woody Harrelson como os anjos negros que comunicam às famílias mortes de soldados.

Foster é dominador na segurança como dá a notícia e na fragilidade ao apaixonar-se pela viúva de um soldado (Samantha Morton).

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