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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Hamas diz que cessar-fogo em Gaza deve ser anunciado em 3 dias


GAZA (Reuters) - Um acordo de cessar-fogo de longo prazo em Gaza, mediado pelo Egito, entre Israel e o Hamas deverá ser anunciado nos próximos três dias, de acordo com o grupo islâmico.

"A maioria dos obstáculos que nos impedia de chegar a um acordo foram resolvidos e um anúncio é esperado em três dias", disse à Reuters Taher al-Nono, membro da equipe de negociação do Hamas no Cairo.

Nono disse que um acordo asseguraria o fim da violência entre militantes palestinos na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas, e Israel e a abertura de todos os postos de fronteira do território.

Autoridades israelenses não comentaram as afirmações.

Um acordo de longo prazo substituiria um frágil cessar-fogo anunciado separadamente por Israel e Hamas, no dia 18 de janeiro, e que pôs fim à ofensiva militar israelense de 22 dias contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza.

Cerca de 1.300 palestinos e catorze israelenses morreram na ofensiva, iniciada em 27 de dezembro de 2008.

O Egito propôs um processo em várias etapas que se iniciaria com a declaração de cessar-fogo, um acordo para a troca de prisioneiros, a reabertura dos postos de controle de Gaza com Israel e o Egito e conversas de reconciliação entre facções palestinas rivais.

O Hamas exige que Israel liberte 1.400 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por militantes de Gaza em uma invasão da fronteira em 2006. Diplomatas disseram que Israel libertaria cerca de 1.000 detentos.

Nono disse após reunião com o chefe de inteligência egípcio Omar Suleiman que um "progresso significativo" havia sido feito nas questões centrais para se chegar a um acordo com Israel, a reconstrução de Gaza e a abertura dos postos de fronteira.

Israel aumentou o bloqueio imposto à Faixa de Gaza após militantes islâmicos do Hamas capturarem o território, em 2007, de forças leais ao presidente da Autoridade Nacional Palestina Mahmoud Abbas, apoiado por países ocidentais.

Nono acrescentou que o Egito convidou os líderes das facções palestinas a visitar o Cairo no dia 22 de fevereiro para conversas de reconciliação.

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