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sábado, 7 de junho de 2008

Transexualidade é considerada doença

RIO DE JANEIRO - A comunidade médica em geral – como consta no Código Internacional de Doenças e na Associação de Psiquiatria dos Estados Unidos, por exemplo – trata a transexualidade como um transtorno mental, de identidade. A Organização Mundial de Saúde considera a transexualidade e o transgenerismo patologias mentais, classificando- os como "Transtornos de Identidade de Gênero" na classificação Internacional das Doenças (IC-10).

A classificação é defendida pelo professor de urologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Programa de Transtorno de Identidade de Gênero (Protig) do Hospital das Clínicas (HC) do Rio Grande do Sul, Walter Koff.

“Ser de um sexo e estar convencido de que é de outro é uma doença. E, por ser uma doença, deve ser tratada. Normalmente o transtorno é congênito e a única solução possível atualmente é a cirurgia, por enquanto não existe outro meio”, avaliou.

De acordo com ele, há mais de 200 transexuais cadastrados na lista de cirurgias de alteração de sexo do HC. Muitos não conseguiram realizar os dois anos de tratamento psicológico e cerca de dez devem ser operados nos próximos meses. A cirurgia mais comum e simples, segundo ele, é a da mudança de sexo em homens, que desejam ter o órgão sexual feminino.

Nesse caso, após o procedimento, os pacientes podem ter relações sexuais normal em até um mês. O método mais comum é o de retirada do pênis. A pele do órgão genital serve para a construção dos lábios vaginais e a pele da glande é utilizada na confecção do clitóris.

Quando é a mulher que passa a ter o órgão masculino, o procedimento pode durar até um ano. “Normalmente o pênis é construído usando a pele do antebraço do paciente”, explicou Koff. Inicialmente, são retiradas mamas, o útero, o ovário, a vagina interna e a vulva. Depois, é construído o pênis em uma prótese e o saco escrotal.

“Em geral, 80% de quem nos procura são homens interessados na mudança de sexo, pessoas com idades entre 17 e 20 anos. Para cada 15 homens, atendemos uma mulher que ganha um pênis”, apontou o professor, que coordena uma equipe de 14 profissionais.

Ele espera que a nova resolução do SUS não maximize o número de pacientes na lista de espera, mas considera uma universalização do tratamento. “É importante, há casos de pessoas que tentam automutilação e suicídio em decorrência do transtorno”, aponta.

A doutora em sociologia, antropóloga e pesquisadora associada do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), Berenice Bento, discorda da posição dele. “As pessoas transexuais têm que ser escutadas, ouvidas, respeitadas. Elas não são doentes, são pessoas que conseguem ter uma compreensão exata da dor que sentem”, defende.

Não há números oficiais – e nem mesmo estimativas – do número de pessoas que estão na lista de espera para a realização das cirurgias de mudança de sexo no Brasil. Estatísticas relativas a quantidade de transexuais já operados também não constam nos dados do Ministério da Saúde ou de entidades de classe.



La medida beneficiaría a cerca de 30 transexuales.- Desde 1988 sólo se ha realizado una operación de este tipo en la isla

EFE - La Habana - 07/06/2008


El Gobierno de Raúl Castro ha aprobado mediante una resolución del Ministerio de Salud cubano las operaciones de cambio de sexo para los transexuales, según ha confirmado una fuente del Centro Nacional de Educación Sexual (Cenesex).

Raúl Castro Ruz

Raúl Castro

A FONDO

Nacimiento:
03-06-1931
Lugar:
(Birán)
Cuba

Cuba

A FONDO

Capital:
La Habana.
Gobierno:
República comunista.
Población:
11.308.764 (2004)

La resolución ministerial, en la que venía trabajando el Cenesex, que dirige Mariela Castro, hija del presidente cubano, beneficiaría a cerca de 30 transexuales que podrían acceder, en caso de así desearlo, a una operación de cambio de sexo en la isla, donde sólo se ha practicado una cirugía de este tipo en 1988.

El pasado mes de enero, Mariela Castro aseguró que se estaba entrenando un equipo de médicos cubanos para proceder a las operaciones "tan pronto quede establecido por resolución del Ministerio de Salud Pública". La directora del Cenesex afirmó que tras la operación la persona podrá presentarse ante un tribunal municipal y solicitar el cambio de identidad.

Modificación del Código de Familia

La atención a personas transexuales en Cuba comenzó en 1979 y en 1988 se hizo la primera y hasta ahora única operación de cambio de sexo, de hombre a mujer. El Cenesex tiene pendiente de aprobación en el Parlamento un proyecto de ley para modificar el actual Código de Familia al introducir aspectos relacionados con la transexualidad y homosexualdad, pero según ha explicado Mariela Castro, el Partido Comunista ha recomendado "trabajar con la población" previamente.

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