REUTERS
BOGOTÁ - As autoridades colombianas relataram a captura de pessoas de nacionalidade venezuelana, uma das quais se identificou como militar da Venezuela, que teriam em seu poder cerca de 40.000 cartuchos de munição para armas destinadas às guerrilhas das Farc.
Os supostos venezuelanos foram presos junto com dois colombianos no município de Puerto Nariño, que faz divisa com os departamentos de Guainía e Vichada, nas cercanias da fronteira da Colômbia com a Venezuela, revelou na noite de sexta-feira o fiscal Mario Iguarán.
"Foram capturadas em flagrante quatro pessoas com 40.000 cartuchos para fuzil AK-47. Duas delas se identificaram como venezuelanas", disse Iguarán a jornalistas. As munições teriam como destino as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O suposto militar venezuelano se identificou como Manuel Agudo Escalona e disse ser segundo sargento da Guarda Nacional de seu país. Outro capturado era Germán Castañeda, que possuía documentos de ambos os países.
"Agora o procedimento é contatar as autoridades venezuelanas para identificar estas pessoas que (...) estavam, segundo a informações que foram adiantadas pela fiscalização e pela central de inteligência do Exército, vendendo armas e munições a uma frente" das Farc, disse Iguarán.
Segundo o fiscal, as detenções foram feitas com base na informação fornecida por um segurança do chefe das Farc Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy". O segurança foi recentemente capturado.
As relações entre Colômbia e Venezuela se deterioraram após a descoberta de computadores do líder das Farc Raúl Reyes, que morreu após uma incursão das forças militares colombianas em território equatoriano. O incidente levou a uma crise entre os três países.
As autoridades colombianas revelaram documentos encontrados nos computadores que mostram supostos vínculos dos governos de Caracas e Quito com as Farc, uma acusação rechaçada pelos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, do Equador.
(Reportagem de Nelson Bocanegra)
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Os supostos venezuelanos foram presos junto com dois colombianos no município de Puerto Nariño, que faz divisa com os departamentos de Guainía e Vichada, nas cercanias da fronteira da Colômbia com a Venezuela, revelou na noite de sexta-feira o fiscal Mario Iguarán.
"Foram capturadas em flagrante quatro pessoas com 40.000 cartuchos para fuzil AK-47. Duas delas se identificaram como venezuelanas", disse Iguarán a jornalistas. As munições teriam como destino as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O suposto militar venezuelano se identificou como Manuel Agudo Escalona e disse ser segundo sargento da Guarda Nacional de seu país. Outro capturado era Germán Castañeda, que possuía documentos de ambos os países.
"Agora o procedimento é contatar as autoridades venezuelanas para identificar estas pessoas que (...) estavam, segundo a informações que foram adiantadas pela fiscalização e pela central de inteligência do Exército, vendendo armas e munições a uma frente" das Farc, disse Iguarán.
Segundo o fiscal, as detenções foram feitas com base na informação fornecida por um segurança do chefe das Farc Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy". O segurança foi recentemente capturado.
As relações entre Colômbia e Venezuela se deterioraram após a descoberta de computadores do líder das Farc Raúl Reyes, que morreu após uma incursão das forças militares colombianas em território equatoriano. O incidente levou a uma crise entre os três países.
As autoridades colombianas revelaram documentos encontrados nos computadores que mostram supostos vínculos dos governos de Caracas e Quito com as Farc, uma acusação rechaçada pelos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Correa, do Equador.
(Reportagem de Nelson Bocanegra)
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