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sábado, 7 de junho de 2008

Chávez diz que deseja "preparar terreno" para diálogo com futuro presidente dos EUA

da Folha Online
com France Presse e Associated Press

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste sábado que deseja avançar uma agenda conjunta com o futuro vitorioso nas eleições para presidente dos EUA.

"Eu gostaria de preparar o terreno para que, quem quer que seja o novo presidente [dos EUA], trabalhemos juntos em uma guerra mundial contra a fome, para salvar o mundo de um crise de alimentos, energética e climática", disse o líder venezuelano, durante um evento de seu partido.

"Há um que disse que falaria com Chávez e outro que disse que não", disse ele, referindo-se ao candidato republicano John McCain e ao democrata Barack Obama.

"Para mim, isso não importa. A única coisa que eu peço ao povo dos Estados Unidos é que o tenha o bom senso de eleger um presidente que se dedique primeiro a solucionar os problemas dos EUA e que se esqueça do projeto de dominação mundial imperialista", acrescentou.

Hoje, em um discurso transmitido pela televisão, Chávez acusou o atual presidente dos EUA, George W. Bush, de ter contatado grupos "enlouquecidos" da Venezuela para tentar matá-lo.

Segundo o presidente venezuelano, o governo americano procura "desestabilizar a economia e as ruas com uma campanha de medo tentando aterrorizar os venezuelanos, gerar angústias e temores e está lançando de novo iniciativas para tentar me matar [se valendo dos] grupos mais enlouquecidos", afirmou.

Lei de Inteligência

O presidente Chávez afirmou hoje que o governo vai reescrever a polêmica "Lei da Inteligência", após acusações de ser uma tentativa de perseguir grupos de oposição e de que seus termos violam direitos civis.

"Eu ouvi as críticas [à lei] e ao final me convenci de que há alguns erros, que não me custam nada reconhecê-los. Por esse motivo, decidi nesta manhã corrigir esta lei", afirmou.

O líder venezuelano disse que iria remover a cláusula da lei que exige dos cidadãos que ajam como informantes caso as autoridades acreditem que detém alguma informação que ameace a segurança nacional. A pena prevista na lei para quem desobeceder as autoridades é de até quatro anos de prisão.

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