ELDER OGLIARI - Agencia Estado
PORTO ALEGRE - O chefe da Casa Civil do governo do Rio Grande do Sul, Cézar Busatto (PPS), colocou seu cargo à disposição da governadora Yeda Crusius (PSDB) depois da divulgação de uma gravação em que diz ao vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) que órgãos públicos gaúchos são fontes de financiamento para partidos políticos.
Ao sair de um debate com o presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira, num programa da TVCOM, no início da madrugada, Busatto revelou aos repórteres da emissora que não será obstáculo às mudanças que a governadora quiser fazer em sua equipe e que já comunicou isso a Yeda. "Eu quero deixá-la muito à vontade para examinar com toda a tranqüilidade a situação geral do governo e a minha própria situação para que tome as decisões livremente", ressaltou. A governadora ainda não se manifestou.
A audição da gravação, feita numa reunião extraordinária da CPI na tarde de sexta-feira, ampliou a crise política do governo gaúcho, que desde o ano passado estava constrangido pela descoberta, pela Polícia Federal, de uma fraude de R$ 44 milhões no Detran, praticada por pessoas próximas à cúpula do próprio PSDB e dos aliados PP e PMDB.
A crise também derrubou o chefe do escritório do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele pediu exoneração na tarde de sexta-feira, depois da divulgação, pela imprensa gaúcha, de uma carta que recebeu do tucano Lair Ferst, um dos envolvidos na fraude do Detran. No texto, escrito para a governadora, mas encaminhado a Cavalcante, Ferst se dizia alvo de pessoas corruptas. Cavalcante disse que não encaminhou o caso para Yeda porque o remetente não apresentou provas.
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Ao sair de um debate com o presidente da CPI do Detran, Fabiano Pereira, num programa da TVCOM, no início da madrugada, Busatto revelou aos repórteres da emissora que não será obstáculo às mudanças que a governadora quiser fazer em sua equipe e que já comunicou isso a Yeda. "Eu quero deixá-la muito à vontade para examinar com toda a tranqüilidade a situação geral do governo e a minha própria situação para que tome as decisões livremente", ressaltou. A governadora ainda não se manifestou.
A audição da gravação, feita numa reunião extraordinária da CPI na tarde de sexta-feira, ampliou a crise política do governo gaúcho, que desde o ano passado estava constrangido pela descoberta, pela Polícia Federal, de uma fraude de R$ 44 milhões no Detran, praticada por pessoas próximas à cúpula do próprio PSDB e dos aliados PP e PMDB.
A crise também derrubou o chefe do escritório do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele pediu exoneração na tarde de sexta-feira, depois da divulgação, pela imprensa gaúcha, de uma carta que recebeu do tucano Lair Ferst, um dos envolvidos na fraude do Detran. No texto, escrito para a governadora, mas encaminhado a Cavalcante, Ferst se dizia alvo de pessoas corruptas. Cavalcante disse que não encaminhou o caso para Yeda porque o remetente não apresentou provas.
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