da Folha Online
A crise da gestão do governo de Yeda Crusius (PSDB) no Rio Grande do Sul provocou neste sábado a demissão de quatro importantes assessores. Dois deles possuíam status de secretários: o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto; e o secretário-geral do governo, Delson Martini. Outros dois que saíram foram o chefe do escritório do RS em Brasília, Marcelo Cavalcanti; e o comandante-geral da Brigada Militar do RS, Nilson Nobre Bueno.
Trata-se da maior renovação desde que ela assumiu o posto, em 2007. A tucana tem conduzido seu mandato por um campo repleto de embates fiscais e políticos e denúncias de desvios.
O mais recente episódio da crise envolveu um dos seus principais assessores, Busatto. Ele aparece em conversas gravadas pelo vice-governador, Paulo Feijó (DEM). O democrata, apesar de vice de Yeda, se tornou o principal adversário político da tucana.
A conversa gravada por ele aponta que houve uso de estatais no financiamento de campanhas eleitorais.
Antes de anunciar a saída de seus auxiliares, Yeda se reuniu com o chamado conselho político, formado por integrantes das siglas da base aliada da tucana. "Quero mostrar minha indignação com o comportamento do vice-govenador. Denota uma total tendência ao confronto", afirmou a governadora.
Durante o pronunciamento feito hoje ela não anunciou os substitutos. Disse apenas que uma nova reunião do conselho está marcada para segunda-feira (9). Nela serão debatidos os nomes que virão a compor seu governo.
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