Pouco depois da morte de Manuel Marulanda, fundador e líder máximo da guerrilha das Farc, a chefia do grupo guerrilheiro colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) propôs um "urgente intercâmbio de idéias" sobre o movimento insurgente colombiano. Segunda maior guerrilha de esquerda da Colômbia, o ELN sugeriu uma "saída política" para o que considera "uma profunda crise do governo" do presidente Álvaro Uribe.
A proposta está em uma mensagem do comando central do grupo, datada de 26 de maio, vinda das "montanhas da Colômbia". O texto foi postado no site Voces de Colombia, difusor de comunicados desse agrupamento rebelde.
"No ELN, estamos seguros de que a partida do comandante Marulanda ou de qualquer outro dirigente das Farc não afeta sua capacidade nem suas diretrizes estratégicas", afirmou a guerrilha.
Datada de 26 de maio, a carta foi destinada à diretoria das Farc, na qual dá as boas-vindas ao substituto de Marulanda, Alfonso Cano.
"A profunda crise e ilegitimidade do governo de Uribe exige ao movimento guerrilheiro, urgentemente, a troca de idéias somando-as a outras propostas para uma saída política, onde o povo e a nação sejam os protagonistas".
O ELN ressaltou que mesmo com as dificuldades atuais "do movimento insurgente colombiano" e diante "da urgência de solidificar a unidade guerrilheira", esperava desse grupo que o tema entre eles fosse tratado como "uma prioridade".
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