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RIO - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Federação Nacional dos Jornalistas convocam a população do para o ato de repúdio ao Estado paralelo, nesta segunda-feira às 16h na Cinelândia, dia em que é lembrado também o sexto ano do seqüestro e morte do jornalista Tim Lopes. O protesto será nas escadarias da Câmara Municipal, na Cinelândia, Centro do Rio.
O sindicato e a federação divulgaram nota de repúdio ao seqüestro e a tortura de profissionais do jornal O Dia por milícias na favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste.
Segundo o sindicato, é inaceitável que o governo do Estado não consiga impedir a ação criminosa de seus próprios agentes, integrantes de má fias milicianas que disputam com o tráfico de drogas o domínio das comunidades carentes. Ainda de acordo com a nota, o seqüestro e a tortura de profissionais de jornalismo por milícias na comunidade do Batan, em Realengo, se configuram em um dos mais graves atentados à liberdade da informação no país desde o fim da ditadura militar.
"Se o governo Sérgio Cabral não punir de forma exemplar os torturadores de Realengo, passar à história como cúmplice da tortura no Rio de Janeiro em plena vigência do Estado de Direito."
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