| Na sessão de fotos de Leonera, Rodrigo Santoro posa com as colegas de elenco Elli Medeiros e Martina Gusman (à dir.) e com o diretor Pablo Trapero | Rodrigo Santoro não é só um dos astros do momento em Hollywood. Em paralelo, ele continua participando de filmes feitos com pequenos orçamentos e grandes diretores. Por conta disso, conseguiu um feito raro: é o único ator que está em dois filmes da competição pela Palma de Ouro do Festival de Cannes. No americano Che, sobre o revolucionário Che Guevara, Rodrigo interpreta Raúl Castro, irmão de Fidel. Ele teve apenas três meses para aprender espanhol e fez um mês e meio de pesquisa num centro de treinamento de guerrilha em Cuba. “Tome cuidado, eu sou o presidente de Cuba agora”, brinca, depois que Raúl chegou ao poder. No argentino Leonera, ele é Ramiro, que vive um triângulo amoroso com uma mulher, Julia, e outro homem. “É um papel pequeno, de três ou quatro cenas. Vai ser um prato cheio para a imprensa brasileira, que adora contar quantas falas, quantas palavras ou quantos segundos eu apareço nos filmes”, brinca novamente. Descontraído, de óculos escuros, Rodrigo passou pela croisette na quinta-feira 15, para a estréia oficial de Leonera. As colegas de elenco, a uruguaia Elli Medeiros e a argentina Martina Gusman, não resistiram ao charme do belo ator. Tanto no tapete vermelho quanto na sessão de fotos do filme, paparicaram e tiraram casquinhas do brasileiro. Dois dias depois, em um bate-papo com Gente, Rodrigo falou da saudade do Brasil, onde tem passado cada vez menos tempo, e foi discreto ao comentar o recente fim do relacionamento com a apresentadora Ellen Jabour: Você tem passado muito tempo no Exterior. Sente falta do Brasil? Muita. De ver minha família, encontrar os amigos, andar de sunga na praia... E mesmo da casa onde cresci em Petrópolis, dos meus dois cachorros. Sempre dou um jeito de voltar e ficar uns dias, mas nos últimos dois anos, só consegui passar dois meses inteiros no Rio. Ainda é lá que fica minha única residência fixa. Como lida com o excesso de trabalho? Com meditação, surfe e ioga. É o caminho que encontrei para manter meu equilíbrio interior. Faço ioga em qualquer lugar onde consiga um espaço, no quarto do hotel ou na academia. Você está solteiro. Tem falado com Ellen Jabour? Sim, estou solteiro. Mas não gosto de falar da Ellen porque tenho um enorme sentimento por ela. Como vê o seu futuro? Tenho meus sonhos e expectativas, mas não gasto minhas energias pensando no futuro, apenas vivo o presente. Quando fiz o filme Os Desafinados, sobre a bossa nova (ainda inédito no Brasil), fiz muitas sessões de improvisação musical com o Jair Oliveira, o Jairzinho. Aprendi com ele a tocar com o ouvido, escutando as notas primeiro e tocando depois. Se você toca antes de escutar, estraga a música. Hoje uso isso na minha carreira e na vida: ouço os conselhos de todo mundo, mas depois toco minha própria nota. | “Tenho um sentimento enorme por Ellen”, diz o ator, sobre a ex-namorada" | |
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