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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Jovem que estava no carro de Edmundo diz que superou acidente

16/06/2011 13h51 - Atualizado em 16/06/2011 14h00


Déborah quase ficou paraplégica, mas, segundo advogado, está recuperada.
Família de jovem que morreu no carro atingido pelo jogador mantém silêncio.

Lilian Quaino Do G1 RJ


Déborah Ferreira da Silva, que estava no carro do ex-jogador Edmundo na noite do acidente, em dezembro de 1995, superou as graves lesões que teve e não quer mais falar sobre o assunto. Isso é o que diz seu advogado, João Tancredo. Segundo ele, Déborah lhe disse: “Superei isso, resolvi, isso não quero vingança, só continuar com minha vida”.

O ex-jogador foi preso na madrugada desta quinta-feira (16), em São Paulo. A Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio expediu mandado de prisão contra ele na noite de terça (14). O ex-jogador foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão por homicídio culposo, após o juiz rejeitar a alegação da defesa de prescrição do processo em que Edmundo responde por um acidente de carro, ocorrido em 1995. No acidente, três jovens morreram e outros três ficaram feridos.

João Tancredo diz que Déborah, hoje com 36 anos, trabalha numa butique e tem ótima saúde. No acidente, ela quebrou a bacia, a quinta vértebra e quase ficou paraplégica. Déborah recebeu de Edmundo R$ 100 mil de indenização.

Procurado pelo G1, Carmine Perrotta, pai de Alessandra Cristina Perrotta, que estava no carro contra o qual Edmundo bateu, e morreu junto com o namorado Carlos Frederico Pontes, disse que não daria declarações e que toda a família preferia manter o silêncio.

Na noite de 2 de dezembro de 1995, Edmundo saiu de uma boate na Lagoa e seu jipe bateu violentamente num carro onde estavam Carlos Frederico e Alessandra Cristina, que morreram. No jipe do ex-jogador, estava Joana Martins Couto, que morreu, e Déborah, que ficou muito ferida.

TJ recebeu pedido de habeas corpus
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
confirmou no início da tarde desta quinta-feira (16) que foi dada a entrada no pedido de habeas corpus do ex-jogador Edmundo.

O advogado Arthur Lavigne, que representa Edmundo, preso na madrugada desta quinta, havia afirmado pela manhã que alegaria que o crime está prescrito e a punição deve ser extinta.

Na tarde desta quinta, Lavigne afirmou que pretende se reunir com a desembargadora Rosita Oliveira Neto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que analisará o caso, podendo, segundo explicou, decidir sobre o pedido de habeas corpus ainda nesta quinta.

'Entendimento absurdo'
“O entendimento de que o prazo de prescrição é de 12 anos é absurdo”, reafirmou Lavigne, explicando que não fez o pedido de habeas corpus na quarta-feira (15) porque só teve acesso ao processo que corre na VEP às 18h.

Policiais deixaram o Rio, na manhã desta quinta, para buscar o ex-jogador Edmundo, que foi preso durante a madrugada num flat em São Paulo, após uma denúncia anônima. A assessoria da Polícia Civil, no entanto, não deu detalhes do número de carros e de agentes que farão a escolta do ex-jogador até o Rio.

Ele aguarda a chegada dos agentes numa cela Setor de Investigações Gerais (SIG), da 3ª Seccional em Pinheiros, na Zona Oeste paulista. Durante a madrugada, o ex-jogador foi ouvido pela polícia e fez exame de corpo de delito no Insituto Médico Legal. Segundo o delegado Eduardo Castanheira, responsável pela prisão, o ex-jogador não esboçou reação ao ser abordado pela polícia. Ele ainda tentou ligar para seu advogado, mas não conseguiu.








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