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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Edmundo é preso em flat de São Paulo, diz rádio


Do UOL Esporte
Em São Paulo

Edmundo, ex-jogador de Palmeiras e Vasco, foi preso na madrugada de quarta para quinta-feira em Sâo Paulo, em um flat na zona oeste da cidade. A informação é da rádio Jovem Pan. Ele era procurado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro depois que o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo ordenou a prisão por conta de um acidente de carro na Lagoa na madrugada de 2 de dezembro de 1995.


VEJA IMAGENS DO CASO EDMUNDO

Foto 7 de 7 - Em 1999, Edmundo foi condenado a quatro anos e meio de prisão em regime semi-aberto, mas ainda respondia em liberdade Mais Arquivo Folha

Durante toda a quarta-feira, o ex-jogador foi procurado e considerado foragido. A Policia informou ainda que as buscas poderiam ser retomadas nesta quinta-feira caso haja alguma nova informação.

Edmundo já havia sido condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas ainda respondia em liberdade. A batida de carro resultou nas mortes de Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ainda ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.

Na noite do acidente, Edmundo estava em seu carro com mais quatro amigas antes de bater no Uno. Uma das companheiras do ex-atleta morreu na tragédia (Joana), assim como dois dos passageiros do outro veículo (Carlos e Alessandra).

A polícia concluiu que Edmundo estava dirigindo em alta velocidade no momento da batida, e o jogador foi acusado de triplo homicídio culposo. O atleta chegou a alegar que havia sido fechado pelo Uno, mas foi condenado mesmo assim.

Os advogados do “Animal” acreditavam durante toda a quarta que conseguiriam um habeas corpus antes que o ex-jogador fosse detido.

AS POLÊMICAS DO ANIMAL

1993
Após se destacar no Vasco, Edmundo é negociado com o Palmeiras. Na época, Eurico Miranda criticou seu temperamento e disse: "Nos livramos de um problema".
1995
Durante sua passagem apagada pelo Flamengo, um de seus momentos mais marcantes foi a troca de tapas com Zandoná, do Vélez Sarsfield, na Supercopa Libertadores daquele ano.
1995
Naquele mesmo ano, Edmundo se envolveria em seu maior problema extra-campo: um grave acidente que causou a morte de três pessoas no Rio. Anos depois, ele chegou a passar a noite na cadeia por ter sido condenado por homicídio culposo.
1999
Durante uma festa de aniversário do seu filho, Edmundo foi acusado de dar bebidas alcoólicas para animais de circo. Alvo de ataques de conservacionistas, o jogador disse que foi só guaraná.
2011
Filho de Edmundo com Cristina Mortagua, Alexandre foi parar na delegacia acusando a mãe de agressão. Foi o mesmo Alexandre que causou polêmica ao posar em um ensaio sensual ao lado da mãe.

'Edmundo não pode ser preso', diz advogado de vítima do "Animal"

Juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio de Janeiro expediu mandado de prisão contra Edmundo por acidente de trânsito ocorrido em 1995

Portal TerraMauricio Tonetto

O advogado João Tancredo, que representou Débora Ferreira da Silva no processo do acidente de trânsito envolvendo o ex-jogador de futebol e atual comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto, disse que a decisão judicial de mandar prendê-lo é equivocada. "Sendo bem sincero, acho que o juiz está querendo holofotes", disse Tancredo ao comentar o mandado de prisão contra Edmundo expedido por Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio de Janeiro. No acidente, ocorrido em 1995, três pessoas morreram e três ficaram feridas. Em 1999, o ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto.

"Eu não tenho dúvidas de que a pena do Edmundo está prescrita e ele não deve ser preso, cheguei ao entendimento analisando o processo. Não adianta querer punição onde não existe. Não adianta querer perseguir, porque isso só piora o estado emocional das famílias atingidas", afirmou o advogado. Conforme ele, a defesa do ex-jogador entrou corretamente na Justiça com um pedido de extinção da punibilidade (limpar a ficha). "Ele já pagou as fianças devidas e o crime prescreveu em 2007, é um direito dele", ressaltou.

O ex-jogador, à época do acidente, com a testa machucada na batida de carro
O ex-jogador, à época do acidente, com a testa machucada na batida de carro

Para o advogado criminalista e doutorando em Direito Jader Marques, há um cálculo no Código Penal brasileiro que define as prescrições dos crimes e que no caso de Edmundo, condenado por homicídio culposo, a pena já está prescrita. "O crime dele é superior a quatro anos e inferior a oito anos, portanto, prescreve em 12 anos. Como o acidente ocorreu em 1995 e a condenação saiu em 1999, a prescrição pode ser aplicada para 2007 ou março de 2011", afirmou.

Especialista diz que juiz tem respaldo da lei

Já o advogado criminalista Lúcio de Constantino entende que o Código Penal permite interpretações diferentes e que, por isso, a decisão do juiz tem respaldo. "O cálculo da prescrição ocorre de uma maneira muito delicada. Após o crime, há interrupções no processo e o prazo da prescrição pode variar. Há vários entendimentos diferentes", salientou.

Oito equipes da Polinter procuram, desde o início da manhã desta quarta-feira, o ex-jogador. Agentes tentam cumprir o mandado de prisão expedido na terça-feira pela Justiça do Rio de Janeiro, mas ele ainda não foi localizado. Segundo Arthur Lavigne, que defende Edmundo, um habeas-corpus será impetrado ainda hoje contra a decisão judicial.

"Este processo está prescrito desde 2007. Em 2010, o Ministério Público reconheceu a prescrição e tanto a defesa quanto a acusação concordaram. O juiz, que é novo na Vara, entendeu que não havia prescrição. Não sei qual é a fundamentação dele. Um habeas-corpus será impetrado nesta quarta-feira mesmo. Estamos todos surpresos, é uma decisão sem cabimento", disse Lavigne. Segundo o juiz Carlos Eduardo de Figueiredo, ainda não ocorreu o lapso temporal exigido pela lei, por isso a decisão.

Três mortes na Lagoa

Na madrugada do dia 2 de dezembro de 1995, quando saía de uma boate na Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, o então jogador do Flamengo chocou seu Jeep Grand Cherokee com um Fiat Uno. No acidente, morreram Joana Maria Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota, que estavam no outro automóvel. Outras três pessoas ficaram feridas - Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer. O laudo da perícia apontou que o jogador estava em alta velocidade.

Em março de 1999, Edmundo foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto. O ex-jogador chegou a passar uma noite na cadeia em função dos homicídios culposos de três pessoas e lesões corporais - também culposas - nas outras três vítimas.

A defesa de Edmundo recorreu, mas a 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a decisão no dia 5 de outubro de 1999. Em 2008, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a oitava tentativa do ex-jogador de anular a condenação e manteve a pena.

Sistema de Injustiça: Exemplos de Como Se Destrói Uma Sociedade

Saiu hoje nos jornais que o nosso magnífico sistema de injustiça soltou um dos maiores sequestradores dos anos 90, o Robson Roque da Cunha, 40 anos--carinhosamente conhecido como "Robson Caveirinha"--, para "visitar a família". Surpreendentemente, ele não voltou! O benefício foi concedido pelo juiz auxiliar Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (mais conhecida como a "Vara de Exceções Penais") . Sensacional, Carlos Eduardo! Quem sabe você ou o seu pai não tem o privilégio de se hospedar com a família do Robson? Ele já recebeu hóspedes ilustres, como o Roberto Medina, que pagou ao Robson US$2,5 milhões antes de voltar para casa. Para um juiz essa quantia não deve ser nada, afinal sabemos que pessoas brilhantes como você recebem dos contribuintes uma baba para tomar decisões que tanto beneficiam a sociedade! Mais sensacional ainda: Dois meses antes de ser libertado, um inquérito da 12a DP (Copacabana) pediu a prisão do Robson por ele chefiar o tráfico nos morros Pavão-Pavãozinho e Chapéu Mangueira, e na Favela do Dique. Apesar da investigação ter constatado a influência desta figura, então presa, a promotora Simone Coachman não aceitou o pedido de prisão de Caveirinha. Robson havia sido condenado a 46 anos de prisão por sequestro e assassinato e foi liberado segunda-feira do Presídio Edgar Costa, Niterói. Aparentemente ao sair ele disse "Hasta la vista, baby". Segundo O Globo, a liberação de Caveirinha foi comemorada com queima de fogos no Pavão-Pavãozinho e Chapéu Mangueira. Só não se sabe se os fogos eram para homenagear também o Carlos Eduardo e a Simone Cockroachman.

A soltura voluntária do Caveirinha se dá logo após a soltura volutária do Marcelo Soares de Medeiros, o "Marcelo PQD". O PQD saiu do Presídio Edgar Costa para levar bombons para parentes e, sem nenhuma razão aparente, não voltou! Juízes da Vara de Exceções Penais ficaram comovidos com a notícia e estão planejando uma vigília pela paz na Candelária. Uma busca de 3 milésimos de segundo no Google indica que o PQD foi preso em 1998 numa fortaleza no Morro do Dendê com granadas, pistolas, escopetas e cocaína. Oito anos depois nossos maravilhosos juízes, que quase não pesam na sociedade, liberaram esta figura para ele "visitar parentes".

O Globo conta que falta pouco também para o sequestrador e traficante Adlas Ferreira, o "Adão de Vigário Geral", ser solto para visitar "só por dois diaszinhos" primos distantes, segundo ele. Adão está preso na Penitenciária Benjamin de Moraes Filho, no Complexo de Gericinó. Ele aguarda que sua ação seja enviada à Vara de Exceções Penais. A Vara então providenciará um tapete vermelho, uma limosine e uma banda para homenagear a saída "temporária" do Adão.

Bom, acho que qualquer cidadão com um QI de mais de dois dígitos sabe que uma sociedade que trata seus bandidos mais violentos desta maneira vai mergulhar ou já mergulhou no caos. E espero que a essa altura aqueles que acreditam que o cidadão de bem não deve ter o direito de se defender com armas agora entendam que o cidadão não só deve ter tal direito, mas deve também exercê-lo em sua plenitude: Com o que há de melhor em matéria de conhecimento e de armamento. Pois não tenha um mínimo de dúvida de que os bandidos estão aí para massacrá-lo e de que nossos juízes e legisladores só servem para manter bandidos nas ruas e para sugar impostos.


Presidente vascaíno rasga elogios para o ídolo Edmundo

Roberto Dinamite encerra polêmica com ex-jogador na apresentação de Juninho

Vinicius Andrade - Super Rádio Tupi

(4) Comentários | Comentar | Votação | Tags:

Publicação:

12/06/2011 20:56

Atualização:

12/06/2011 21:50

Antes do jogo deste sábado, no empate em 1 a 1 diante do Figueirense, a diretoria do Vasco, juntamente da torcida, preparou uma grande festa para a reapresentação do eterno ídolo Juninho Pernambucano e para o time que na última quarta-feira conquistou a Copa do Brasil.
Marcelo Sadio
Juninho Pernambucano, Roberto Dinamite, Edmundo e outras personalidades cruz-maltinas

A torcida que, no desembarque da delegação, foi aos milhares recepcionar seus heróis, compareceu em peso também em São Januário. Era um dia de festa, que só não foi completo por causa do resultado. A data serviu até para que uma pedra fosse colocada sobre uma antiga divergência que havia entre o presidente Roberto Dinamite e Edmundo.

“O Edmundo tem uma identificação muito grande pelo Vasco e a torcida por ele porque ele conquistou todo esse carinho. Como também sou ídolo, posso falar muito bem do Edmundo e digo que ele foi um jogador fantástico no nosso clube. Edmundo sempre será um dos maiores ídolos do Vasco”, garantiu Dinamite.

Além de Edmundo, estiveram em São Januário outras figuras importantes da história do Vasco, como os ex-jogadores Giovane, Luisinho e Carlos Germano e treinador Antônio Lopes.



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