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quarta-feira, 23 de março de 2011

Bebês que nasceram em maternidade em Santos são irmãos

(eu faria varios exames de dna, inclusive fora do Estado, não dá para confiar ! e quem tem que bancar é o hospital lógico)

Exame de DNA confirma que as crianças são filhas de Rodrigo Amarelo.
Pais suspeitavam de troca de bebês no hospital.

Paulo Toledo Piza Do G1 SP, em Santos


Rodrigo Amarelo é o pai das crianças (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Rodrigo Amarelo é o pai das crianças (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

O menino e a menina que nasceram em uma maternidade em Santos, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (18), são irmãos, afirmou o diretor do Hospital São Lucas, Sérgio Paes de Melo. A informação foi confirmada por um exame de DNA feito no Instituto Genoma, em São Paulo, cujo resultado foi divulgado na tarde desta terça-feira (22).

Logo após o nascimento, os bebês foram identificados como sendo do sexo masculino, mas sete horas depois uma enfermeira percebeu que um deles era uma menina. A família temia que houvesse ocorrido uma troca de crianças.

“Tinha 99% de certeza que os dois eram meus filhos. Mas queria que o exame fosse feito para ter certeza”, afirmou o pai das crianças, o comerciante Rodrigo Amarelo, de 33 anos. Os pais, que pretendiam dar aos filhos os nomes de Gustavo e Nicolas, desde sábado (19) chamam os bebês de Gustavo e Nicole.

Gustavo (em primeiro plano) e sua irmã, Nicole (ao fundo) saem de hospital (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Gustavo (em primeiro plano) e Nicole (ao fundo)
saem de hospital (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)

A mulher de Rodrigo, a fiscal de caixa Hevelyn Pires Amarelo, de 22 anos, afirmou que agora terá de trocar as roupinhas de Nicole. "Era tudo azul. Mas agora já ganhamos várias roupinhas amarelas." As crianças e a mãe tiveram alta e saíram às 16h40 do hospital. Gustavo, como a maioria dos bebês do sexo masculino, estava de azul; sua irmã, porém, vestia uma roupinha amarela.

Anteriormente, Melo já havia dito que não acreditava que a troca tivesse ocorrido. Para ele, o que ocorreu foi uma falha da equipe de enfermagem, que adiantou a confecção das pulseirinhas de identificação para dois meninos. “Acho que foi uma falta de atenção induzida por um ultrassom e pela família, que chegou dizendo os nomes das crianças”, disse nesta terça o diretor.

Cinco ultrassonografias foram feitas durante a gravidez, e todas indicaram que os bebês eram meninos. As chances de erro neste tipo de exame é de 20%, segundo os médicos. No caso de gêmeos, as chances aumentam, já que os bebês ficam muito próximos no útero, dificultando a identificação do sexo. As outras crianças que nasceram no hospital no mesmo dia já tiveram alta.”Recebemos algumas ligações de pais nos apoiando”, acrescentou o diretor.

Questionado sobre uma possível ação judicial contra a maternidade, Rodrigo afirmou que agora é cedo para comentar esse assunto. "Estamos muito aliviados e vamos agora aproveitar as crianças."

Os bebês alvo da polêmica nasceram com diferença de um minuto entre um parto e outro. Da sala de cirurgia foram para o berçário, tomaram banho e depois foram levadas para o quarto. A família tentou falar com os médicos após descobrir que um dos bebês era uma menina, mas como ninguém deu nenhuma explicação, resolveu chamar a polícia. Imagens feitas por familiares na hora do parto mostram as pulseiras de bebês do sexo masculino.








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