Atriz morreu na manhã desta quarta-feira, em Los Angeles
Morreu nesta quarta-feira (23), Elizabeth Taylor, a legendária estrela do cinema cuja sedutora trajetória nas grandes telas foi com frequencia escondica por sua tumultuada vida pessoal. Ela tinha 79 anos.
A atriz faleceu em decorrência de uma insuficiência cardíaca durante a manhã, no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, onde estava hospitalizada há seis semanas, informou a filha de Liz, Sally Morrison.
— Minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu ao máximo, com grande paixão, humor e amor — comentou seu filho Michael Wilding em um comunicado. — Sabemos, simplesmente, que o mundo é um lugar melhor por que minha mãe viveu nele. Seu legado nunca desaparecerá, seu espírito sempre estará entre nós, e seu amor viverá para sempre em nossos corações.
Wilding e os outros três filhos de Liz estavam ao seu lado.
Elizabeth Taylor foi, por sua vez, a mais sortuda e a mais desafortunada das atrizes, a mais forte e a mais vulnerável. Contava com extraordinária beleza e talento e ganhou três prêmios Oscar, incluindo um por seu trabalho humanitário.
Era a mais fiel das amigas e uma defensora dos gays em Hollywood, quando o assunto ainda era um estigma dentro da indústria cinematográfica. Mas também sofreu de múltiplos problemas de saúde, finais de romances — com oito casamentos, dois deles com o ator Richar Burton — e tragédias pessoais.
— Creio que esteja me tornando fatalista — disse em 1989 — Muitas coisas aconteceram na minha vida para que eu não me tornasse uma fatalista.
Seus diversos matrimônios e suas batalhas contra diversos problemas físicos e a obesidade fizeram de Liz Taylor uma figura tão popular nos jornais sensacionalistas como nos grandes festivais de cinema.
Liz revelou, em novembro de 2004, que sofria de um edema pulmonar. Mesmo assim brincou com repórteres de que a morte estivera chamando em sua porta, e dizia que usava uma cadeira de rodas somente por problemas crônicos de coluna, que se desenvolveram aos 12 anos, quenao caiu de um cavalo. Quando completou 75 anos, disse que o segredo de sua longevidade era "não se integrar"
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