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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Rogério Andrade será operado e não corre risco de morrer, diz advogado


Filho de Rogério, Diogo, de 17 anos, morreu.
Mulher, que estava com eles, e segurança do contraventor estão feridos.

Patrícia Kappen Do G1, no Rio


O contraventor Rogério Andrade, alvo de um atentado na tarde desta quinta-feira (8), está ferido, mas não corre risco de morrer, segundo informou o advogado dele. Acusado de mandar matar o primo Paulinho Andrade, herdeiro e filho do bicheiro Castor de Andrade, Rogério está internado num hospital da Zona Oeste do Rio e sofrerá uma cirurgia no nariz.

Internautas filmaram e fotografaram local do crime

O filho dele Diogo, de 17 anos, morreu no ataque. O carro em que o pai e o filho estavam trafegava na Avenida das Américas quando, segundo testemunhas, foi atacado por um motoqueiro, que teria atirado três granadas, atingindo ainda outro veículo.


O advogado Luiz Carlos da Silva Neto informou ainda que uma mulher que acompanhava Diogo e Rogério, que não é a esposa do contraventor, também foi internada com ferimentos, mas não corre risco de morrer.

O terceiro ferido no atentado é um segurança do contraventor, mas o advogado não soube informar onde ele está internado e nem qual é o seu estado de saúde.

Foto:  Mauro Santos Ilva Araujo/VC no G1

Destroços dos carros tomam Avenida das Américas (Foto: Mauro Santos Ilva Araujo/VC no G1)

Saiba quem é Rogério Andrade

Rogério Andrade foi acusado e julgado pela morte do seu primo Paulinho Andrade, herdeiro e filho do bicheiro Castor Andrade. O crime ocorreu em 1998, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Após ser condenado a 19 anos de prisão, o julgamento foi anulado. Em julho de 2009, o contraventor foi libertado graças a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

Para a polícia, Rogério é o chefe da máfia dos caça-níqueis. Ele sempre negou chefiar a máfa e o envolvimento na morte do primo.

Até ser preso e julgado, Rogério passou três anos e três meses foragido da Justiça, período em que as polícias estaduais não conseguiram capturá-lo e em que foi acusado de mais um crime - subornar e pagar a proteção de policiais.

Herança de Castor

Rogério Andrade na época do julgamento (Foto: Reprodução/TV Globo)

A guerra no jogo do bicho e em outras atividades ilícitas no Rio de Janeiro teria começado com a morte do banqueiro do bicho, Castor de Andrade.

O velho bicheiro teria dividido o espólio entre dois parentes: o sobrinho Rogério Andrade, que cuidaria do jogo do bicho, e Fernando Ignácio, o genro, que ficaria com as máquinas caça-níqueis.

Com a queda do movimento no jogo de bicho, Rogério teria decidido invadir a área de Fernando, dando início à guerra que teria matado dezenas de pessoas.

Um mês depois da prisão de Rogério Andrade, em outubro de 2006, a Polícia Civil prendeu Fernando Iggnácio em um apartamento de luxo, em São Conrado, na Zona Sul do Rio.



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