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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ex-pivô de crise diplomática entre Cuba e EUA torna-se cadete comunista


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da France Presse

O cubano Elián González, hoje um adolescente que ficou famoso há 10 anos como "o menino Elián", quando protagonizou uma disputa entre críticos do regime de Havana radicados em Miami --onde chegou depois de ser levado de Cuba pela mãe-- e o governo cubano, participa neste domingo do 9º Congresso da União de Jovens Comunistas (UJC), com uniforme de cadete, noticiou o site oficial Cubadebate.


Com uma curta referência por escrito, o espaço digital publicou três fotos do jovem, agora com 16 anos, vestindo o uniforme das escolas militares "Camilo Cienfuegos", onde estuda para se formar oficial das Forças Armadas Cubanas.

AP


O Congresso do qual Elián participa pediu que se enfrente a "apatia" política e a "desobediência das leis" na juventude cubana.

O jovem foi o centro de uma história dramática de sete meses --de dezembro de 1999 a junho de 2000-- quando sua mãe o tirou clandestinamente de Cuba em uma embarcação precária, que naufragou perto da costa da Flórida.

O menino, que tinha menos de 6 anos na época, se salvou agarrado a um pedaço de madeira, enquanto sua mãe e outras 11 pessoas morreram afogadas.

Salvo por um pescador, Elián foi entregue a parentes cubanos radicados em Miami. O pai, Juan Miguel González, pedia de Cuba a sua devolução, apoiado pelo governo de Castro.

Os tribunais americanos acabaram decidindo a favor do pai, apesar da forte pressão dos cubanos anticastristas, e o menino voltou à ilha em junho de 2000.

O caso foi aproveitado pelo líder cubano, Fidel Castro, para lançar uma ofensiva política denominada oficialmente "Batalha de Ideias".




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