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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E agora ? Presos políticos pedem intercessão de Lula ante Raúl Castro




Cinquenta presos políticos cubanos, integrantes do grupo dos 75, condenados em 2003, pediram neste domingo ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que interceda por sua libertação, durante a visita que realizará na próxima semana à Ilha.

"Ao sabermos de sua próxima visita a Cuba (...) dirigimo-nos ao Senhor para solicitar que, nas conversações mantidas com os máximos representantes do governo cubano, contemple nossa situação" e "advogue por nossa libertação", pedem a Lula os presos políticos, em carta divulgada em Havana.

Igualmente solicitam ao líder brasileiro que "se interesse pelo prisioneiro de consciência Miguel Zapata Tamayo, que realiza desde dezembro uma greve de fome" e "apresenta, hoje, má condição de saúde".

No documento, assinado por 50 dos 75 dissidentes condenados a penas de até 28 anos de cárcere - 53 ainda permanecem na prisão - dizem que Lula "seria um magnífico interlocutor para defender junto ao governo cubano a realização de reformas nos setores econômico, político e social, exigidas com urgência".

Também seria a pessoa ideal para fazer "avançar no país o respeito aos direitos humanos, bem como a ansiada reconciliação nacional, além de contribuir para tirar a nação da profunda crise em que se encontra".

O presidente brasileiro chegará na noite de terça-feira a Havana para realizar a quarta visita a Cuba desde que assumiu o poder em 2003. Sua agenda oficial inclui um encontro na quarta-feira com o líder cubano Fidel Castro, além de uma série de reuniões com o presidente Raúl Castro. Na manhã de quinta-feira viajará ao Haiti.

Entre os assinantes da carta figuram 42 presos políticos do grupo dos 75 que ainda estão na prisão e oito já libertados por problemas de saúde, entre eles Marta Beatriz Roque, Héctor Palacios e o economista Oscar Espinosa.

Segundo a oposição, há em Cuba, atualmente, 200 presos políticos, mas as autoridades negam-se a classificá-los nessa categoria, acusando-os de "mercenários" a serviço dos Estados Unidos que atentam contra a segurança do Estado.




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