BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu nesta quinta-feira anuência prévia para que a Telefônica ou a Vivendi sigam adiante na tentativa de comprar a GVT.
No caso da Telefônica, controlada pelo grupo espanhol de mesmo nome, a autarquia impôs restrições de modo a assegurar a concorrência.
Segundo o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, a Telefônica terá de manter estruturas administrativas, comerciais e operacionais independentes se for bem-sucedida na proposta de aquisição da GVT.
Além disso, a Telefônica terá que preservar a marca GVT e manter gestão financeira separada durante cinco anos.
A Telefônica entrou na disputa pela GVT semanas após o grupo francês Vivendi ter manifestado, em meados de setembro, a intenção de realizar uma oferta pública de compra da GVT por 42 reais por ação. A Vivendi não chegou a formalizar a proposta.
A Telefônica, enquanto isso, se dispôs inicialmente a pagar 48 reais por ação da GVT e depois elevou sua própria oferta para 50,50 reais, ou o equivalente a cerca de quase 7 bilhões de reais por toda a companhia.
O leilão de compra das ações da GVT pela Telefônica está marcado para o próximo dia 19.
As ações da GVT encerraram o pregão desta quinta-feira na Bovespa valendo 53 reais, com desvalorização de 0,93 por cento no dia e acima, portanto, da proposta da Telefônica.
(Reportagem de Fernando Exman)
Trânsito em SP pela Rádio SulAmérica
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