da Folha Online
A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu respondeu à nota enviada pelo advogado Roberto Teixeira nesta quinta-feira para tentar suspender seu depoimento na comissão de Infra-Estrutura do Senado. "Contra fatos não há argumentos", diz a declaração de Denise, se referindo a supostas irregularidades na operação de venda da Varig e VarigLog.
Em documento enviado ao Senado, Teixeira --que é compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- alegou "problemas de agenda" na tentativa de prorrogar a data do seu depoimento na semana que vem na comissão.
Entenda o caso das denúncias sobre a VarigLog
O advogado sugere ser ouvido no dia 25 de junho, mas a oposição não se mostrou satisfeita com o possível adiamento. DEM e PSDB decidiram cobrar publicamente a presença de Teixeira porque consideram o advogado peça fundamental para que o Congresso esclareça o caso.
Nesta quinta-feira, líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), afirmou que "se o Roberto Teixeira não vier, estará assumindo automaticamente a culpa de que ele é suspeito. Estará imediatamente, pela ausência, entrando naquela de quem cala consente."
Em seu depoimento à comissão na quarta-feira (11), a ex-diretora da Anac fez duras críticas à atuação de Teixeira na venda da Varig a fundo internacional Matlin Patterson. Abreu disse que as ingerências do escritório Teixeira Martins no caso, com ações dentro da Anac, foram "inequivocamente imorais, que podem gerar ilegalidades".
Por ser amigo íntimo do presidente Lula, a oposição considera que o depoimento de Teixeira será fundamental para esclarecer a operação de venda da Varig.
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