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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estudo do Unicef diz que 10% das crianças latinas são exploradas no trabalho


da France Presse, em Panamá

Ao todo, 5,7 milhões de crianças realizam trabalhos forçados ou trabalham em condições de servidão na América Latina, disse nesta quinta-feira o diretor do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Nils Kastberg.

"Falamos de cerca de 10% das crianças latino-americanas que trabalham em condições deploráveis". No entanto, "estamos melhorando quanto à porcentagem de crianças que são exploradas no trabalho em números absolutos, mas ainda falta muito a ser melhorado", disse Kastberg no dia internacional da erradicação do trabalho infantil.

Kastberg afirmou que a exploração sexual é uma das formas mais freqüentes de trabalho infantil na América Latina.

Nesse sentido, o diretor da Unicef avaliou que "em todos os países da região fazem falta esforços mais fortes para diminuir os níveis de abuso e exploração sexual" de menores.

Para Kastberg, existe um certo grau de moral dúbia e hipocrisia "no sentido de que se fala muito deste tema mas não necessariamente medidas são tomadas".

Trabalho

O diretor classificou como "formas horríveis de exploração" o trabalho doméstico de meninas, o alistamento militar de menores, o comércio sexual e o trabalho em pedreiras e minas de carvão, entre outros.

"Fazem falta capacidade e compromisso dos governos, sobretudo no que diz respeito ao acesso a uma educação de qualidade e gratuita", disse Kastberg, afirmando que também a sociedade e o mundo empresarial têm sua dose de responsabilidade na busca por soluções.

"Atitudes, costumes e práticas fazem parte da sociedade", mas "acredito que a família, a comunidade e as igrejas devem desempenhar um papel importante na prevenção", acrescentou.

Além disso, as empresas devem garantir que haja uma boa informação e supervisão em relação àquilo que estão produzindo e recebendo, para ter certeza de que não há trabalho infantil envolvido, afirmou.

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