19 | 10 | 2011 10.04H
Rede Globo inaugura em Lisboa a sua sede europeia. Na festa não faltaram "as estrelas da casa".
No
n.º14 da Avenida Fontes Pereira de Melo, no coração de Lisboa, existe
agora «uma casa portuguesa que é uma casa brasileira». Por lá se
inaugurou no dia 17 - com direito a seguranças, passadeira azul e gente
gira - a sede europeia da brasileira Rede Globo.
Entre rostos da parceira SIC (Nuno Santos, Luís Marques, Júlia Pinheiro e Gabriela Sobral), actores portugueses (Ricardo Pereira, Albano Jerónimo, João Ricardo e Custódia Gallego) e políticos, o destaque foi para "as estrelas da casa". Ao vivo, Susana Vieira, Tony Ramos, Lima Duarte e Glória Pires são tal e qual aquilo que vemos na tv, sobretudo tendo em conta que entram em nossas casas há várias décadas.
Lugar de encontro
Junto ao Marquês de Pombal eis agora um espaço de 400 m2 que ambiciona ser «o ambiente onde todos se encontram». «Entendemos media como instrumento de uma organização social que viabiliza a felicidade», lê-se na placa inaugural do local iluminado por uma montra de 15 metros, «uma janela aberta para o imaginário dos espectadores», que dificilmente resistirão à curiosidade. Um auditório e um show room albergarão, por isso, exposições audiovisuais e debates. De resto, foi para ali que se transferiram os escritórios da TV Globo Portugal, lançada em 2007.
O investimento é tabu: ali, onde «tudo é pequenino e modesto» gastou-se «o necessário», é a resposta evasiva. Apesar de o projecto «não resolver o problema do desemprego em Portugal» é certo que empregará 12 pessoas (8 delas portuguesas). A médio prazo poderá implicar trabalho para mais gente, já que os conteúdos feitos a partir daqui - como acontecerá já em Janeiro com o Cá Estamos - terão protagonistas e produtores nacionais.
«Também queremos aproveitar o vosso know-how», dizem-nos. Em estudo estão conteúdos explorando afinidades culturais dos "países irmãos", como a música e o futebol. E é também nesse sentido que já está em marcha a 2.ª co-produção de uma novela com a SIC, o remake à portuguesa de Dancin' Days, com estreia no final do 1.º trimestre de 2012. E se, no Brasil, a Globo Filmes co-produz 80% dos títulos nacionais, porque não apostar no mesmo segmento em Portugal?
A sede em Lisboa é uma rampa de lançamento para a Europa mas também para Angola, mercado em expansão com os seus 220 mil subscritores (há 40 mil em Portugal e outros tantos no resto da Europa). E, não obstante a divisão internacional da Globo pesar apenas 5% nos negócios da empresa, esta vibra de antecipação com a co-produção de dois formatos para os EUA, espelhando a expansão na América do Sul.
É que à Globo chegam pedidos de vários cantos do mundo, mas o canal tem «uma capacidade limitada de fazer bem». «Contribuir para o aumento das audiências» é o objectivo. E não é que até consegue?
Entre rostos da parceira SIC (Nuno Santos, Luís Marques, Júlia Pinheiro e Gabriela Sobral), actores portugueses (Ricardo Pereira, Albano Jerónimo, João Ricardo e Custódia Gallego) e políticos, o destaque foi para "as estrelas da casa". Ao vivo, Susana Vieira, Tony Ramos, Lima Duarte e Glória Pires são tal e qual aquilo que vemos na tv, sobretudo tendo em conta que entram em nossas casas há várias décadas.
Lugar de encontro
Junto ao Marquês de Pombal eis agora um espaço de 400 m2 que ambiciona ser «o ambiente onde todos se encontram». «Entendemos media como instrumento de uma organização social que viabiliza a felicidade», lê-se na placa inaugural do local iluminado por uma montra de 15 metros, «uma janela aberta para o imaginário dos espectadores», que dificilmente resistirão à curiosidade. Um auditório e um show room albergarão, por isso, exposições audiovisuais e debates. De resto, foi para ali que se transferiram os escritórios da TV Globo Portugal, lançada em 2007.
O investimento é tabu: ali, onde «tudo é pequenino e modesto» gastou-se «o necessário», é a resposta evasiva. Apesar de o projecto «não resolver o problema do desemprego em Portugal» é certo que empregará 12 pessoas (8 delas portuguesas). A médio prazo poderá implicar trabalho para mais gente, já que os conteúdos feitos a partir daqui - como acontecerá já em Janeiro com o Cá Estamos - terão protagonistas e produtores nacionais.
«Também queremos aproveitar o vosso know-how», dizem-nos. Em estudo estão conteúdos explorando afinidades culturais dos "países irmãos", como a música e o futebol. E é também nesse sentido que já está em marcha a 2.ª co-produção de uma novela com a SIC, o remake à portuguesa de Dancin' Days, com estreia no final do 1.º trimestre de 2012. E se, no Brasil, a Globo Filmes co-produz 80% dos títulos nacionais, porque não apostar no mesmo segmento em Portugal?
A sede em Lisboa é uma rampa de lançamento para a Europa mas também para Angola, mercado em expansão com os seus 220 mil subscritores (há 40 mil em Portugal e outros tantos no resto da Europa). E, não obstante a divisão internacional da Globo pesar apenas 5% nos negócios da empresa, esta vibra de antecipação com a co-produção de dois formatos para os EUA, espelhando a expansão na América do Sul.
É que à Globo chegam pedidos de vários cantos do mundo, mas o canal tem «uma capacidade limitada de fazer bem». «Contribuir para o aumento das audiências» é o objectivo. E não é que até consegue?
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