Vereadores de
Campinas protocolaram no início da semana um pedido de esclarecimento à
Secretaria Municipal de Esportes questionando a aplicação dos recursos
do Programa Segundo Tempo na cidade. O pedido é direcionado ao
secretário da pasta, Gustavo Petta, cunhado do ministro Orlando Silva.
"Não
é um requerimento acusatório, quero que apenas seja esclarecido como
foi utilizada a verba do ministério em Campinas", afirmou o autor do
requerimento, Campos Filho (DEM). O secretário Gustavo Petta informou,
por meio de sua assessoria, que está a disposição para os
esclarecimentos necessários.
A
suspeita de desvio de verbas do Ministério do Esporte na cidade já foi
investigada pelo Ministério Público Estadual, que, por se tratar de
verba do governo federal, encaminhou as conclusões da apuração ao
Ministério Publico Federal. Agora, cabe ao MPF formalizar as denúncias.
A
Secretaria de Esportes tem uma sobra de recursos do ministério de R$
2.341.049,80 destinados ao programa Segundo Tempo. O contrato total do
programa era de R$ 5.085.013,65, sendo R$ 1.642.612,50 de contrapartida
da prefeitura de Campinas.
Como
a secretaria previa atender 50 mil crianças e o ministério reduziu a
meta de atendimento, o programa atuou com 5 mil estudantes entre
fevereiro de 2010 e julho de 2011. Segundo a secretaria, a prefeitura
esperava aprovação para a continuidade do programa na cidade.
A
secretaria informa ainda que não mantém convênio com a ONG Pra Frente
Brasil, coordenada pela vereadora de Jaguariúna Karina Rodrigues (PC do
B). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Prefeitura de Campinas é chamada a explicar convênio com ONG
18 de outubro de 2011 • 08h32
• atualizado às 23h35
O vereador de Campinas (SP) Rafael Zimbaldi (PP) protocolou na última
segunda-feira um pedido de esclarecimentos na secretaria municipal de
Esportes dos convênios da cidade com a ONG Pra Frente Brasil, integrante
do projeto Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. O pedido ocorre
após a divulgação pela revista Veja e pelo programa Fantástico
de suspeitas de irregularidades nos contratos firmados com os
municipios do interior de São Paulo através da ONG, sediada em
Jaguariuna (a 30 km de Campinas) e gerenciada pela ex-jogadora de
basquete e vereadora Karina Rodrigues (PCdoB).
A ONG seria a maior beneficiária do Ministério do Esporte e teria recebido R$ 28 milhões. De acordo com o vereador, é necessário esclarecer como estão os trabalhos na cidade após a suspeita veiculada pela imprensa sobre a destinação dos recursos do governo federal e do municipio para projetos sociais.
Relações perigosas
O secretário municipal de Esportes de Campinas é Gustavo Petta, filiado ao PCdoB e cunhado do ministro do Esporte. A sua irmã, Ana Cristina Petta, é casada com Orlando Silva. Ambos atuaram no movimento estudantil e foram presidentes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Os laços familiares com Campinas se revelam também no empenho do ministro em fazer da cidade uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. O evento mais recente que teve a presença de Silva foi um passeio de bicicleta na inauguração de trechos de uma ciclofaixa.
O ministério também destinou R$ 15 milhões ao Centro Esportivo de Alto Rendimento, um conglomerado esportivo que está sendo construído em um espaço de 163 mil m², com custo total de R$ 30 milhões. Localizado no Condomínio Swiss Park, na rodovia Anhanguera, ao lado de condominios de moradia e escritórios comerciais de grande volor, o complexo terá piscina olímpica, quadras de tênis, ginásio poliesportivo, pista de corrida com solo especial, área para atletismo e vila olímpica. De acordo com o ministério, o Centro Esportivo de Alto Rendimento será a unidade representantiva da região Sudeste, já que estão em andamento projetos em Maringá (PR), Recife (PE), Manaus (AM) e Goiânia (GO).
Contrapontos
O secretário municipal de Esportes de Campinas, Gustavo Petta, não foi localizado na prefeitura. A assessoria dele disse que o pedido de esclarecimentos da Câmara ainda não havia chegado à pasta, mas garantiu que os questionamentos serão esclarecidos "o mais rápido possível". A vereadora Karina Rodrigues não esteve em seu gabinete na Câmara na segunda-feira, e, no escritório da ONG Pra Frente Brasil, a informação foi a de que somente ela poderia falar em nome da entidade.
A prefeitura de Campinas informou que "o projeto Segundo Tempo, desenvolvido em Campinas entre 2009 e 2011, não tem nenhuma relação, nenhuma parceria com a ONG Pra Frente Brasil, sediada em Jaguariúna. A secretaria também vai prestar todos os esclarecimentos à Camara Municipal sobre o projeto dentro do prazo previsto pelo requerimento".
De acordo com a prefeitura, o valor de recursos destinados ao programa é de R$ 5.085.013,65 - R$ 3.442.401,15 do Ministério do Esporte e contrapartida de R$ 1.642.612,50 do município. Desde 2009, a prefeitura estabeleu três convênios: o primeiro, para o reforço alimentar das crianças, com a Ceasa Campinas, empresa da própria prefeitura; o segundo com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), para estagiários de Educação Física orientarem as crianças nas atividades de iniciação esportiva; e o terceiro com a Associação Esporte Abraça Campinas (Seac), para a coordenação pedagógica do Segundo Tempo. "Portanto", informa o Executivo, "a prefeitura de Campinas não tem qualquer vínculo, convênio com a ONG Pra Frente Brasil, de Jaguariúna".
A meta inicial do programa era a de atender 10 mil crianças em toda a cidade, objetivo reduzido pelo Ministério do Esporte. Em Campinas, foram atendidas 5 mil crianças em mais de 50 núcleos em regiões de vulnerabilidade social. "Com essa readequação do Programa, diminuição no número de crianças e núcleos, Campinas registrou uma sobra nos recursos (...) destinados ao Programa Segundo Tempo. A sobra de recursos que está na conta do Programa é de R$ 2.341.049,80 (estão incluídos neste valor os rendimentos do período)", informou a prefeitura da cidade, que solicitou a prorrogação do programa em 2012.
Foi, por duas vezes, presidente da União Nacional dos Estudantes(UNE), a maior entidade de representação juvenil brasileira, sendo o único presidente reeleito nos 73 anos da instituição. Sua gestão na UNE aconteceu entre os anos de 2003 e 2007.
Foi também secretário de Esportes e Lazer de Campinas (2009 a 2010), integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo federal, do Conselho Nacional de Juventude e da organização da III Conferência Nacional do Esporte (2010). Candidatou-se, em 2008, à câmara de vereadores de São Paulo e, em 2010, é candidato ao Congresso Nacional como deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
É filho dos professores e militantes políticos Augusto Cesar Petta e Maria Clotilde Lemos Petta, irmão da atriz Ana Cristina Lemos Petta, da médica Helena Lemos Petta e da estudante de Psicologia Renata Lemos Petta. É casado com a administradora Silvia Barchiesi e espera seu primeiro filho, Guilherme, com previsão de nascimento para o mês de setembro.
Ainda criança, presenciou o engajamento das irmãs mais velhas no movimento dos cara-pintadas, em 1992, uma grande mobilização nacional dos estudantes brasileiros que foi decisiva no impeachment de um presidente da república. Como declarou em seu site da campanha para deputado federal em 2010, o clima em casa era de debate e participação: “Até brincamos que eu e minhas três irmãs, quando éramos mais novos, tínhamos um ‘Orçamento Participativo’ em casa, decidíamos junto com nossos pais o que fazer e onde investir o rendimento familiar.”
Grêmio do Colégio Pio XI. Em 1998, foi eleito presidente da União Campineira dos Estudantes Secundaristas. Em 1999, iniciou o curso de jornalismo da PUC-Campinas. Em 2002, venceu a eleição para presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo. Entretanto, não concluiu o mandato porque foi antes eleito presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) com a chapa “Pra Conquistar o Novo Tempo” em 2003. Foi reeleito para o cargo em 2005, um acontecimento inédito na história da entidade.
Enquanto esteve à frente da UNE, Petta coordenou iniciativas como a Caravana da UNE em defesa da Reforma Universitária, que visitou todas as regiões do país. Participou também da criação do ProUni (Programa Universidade para Todos) do governo federal, que garante bolsas no ensino privado para estudantes de baixa renda e conseguiu a criação do CUCA (Circuito Universitário de Cultura e Arte); Petta foi também o presidente da UNE responsável pela reativação do Projeto Rondon - com ação humanitária de jovens em regiões vulneráveis do Brasil - e esteve à frente da ação de retomada dos estudantes do terreno da sede da UNE na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, que havia sido invadida pela ditadura militar em 1964 e destruída.
Uma das suas principais ações na prefeitura foi a 1ª Virada Esportiva, uma maratona de 24 horas com a participação de mais de 100 mil pessoas, 300 atividades gratuitas de esporte e lazer em todas as regiões da cidade. Recuperou também os tradicionais Jogos Universitários, que estavam parados, com uma nova competição entre 11 universidades e mais de 3 mil estudantes. Integrou ainda o projeto “Viva Mais”, com a criação de academias de ginástica voltadas para o público da melhor idade de Campinas.
Em 2010, foi convidado pelo ministro dos Esportes Orlando Silva Junior e pelo presidente Lula para a organização da III Conferência Nacional de Esporte, em Brasília. O resultado foi a criação de um plano estratégico de investimentos, pesquisas e projetos para firmar o Brasil, em dez anos, entre as dez principais potências esportivas do mundo.
A ONG seria a maior beneficiária do Ministério do Esporte e teria recebido R$ 28 milhões. De acordo com o vereador, é necessário esclarecer como estão os trabalhos na cidade após a suspeita veiculada pela imprensa sobre a destinação dos recursos do governo federal e do municipio para projetos sociais.
Relações perigosas
O secretário municipal de Esportes de Campinas é Gustavo Petta, filiado ao PCdoB e cunhado do ministro do Esporte. A sua irmã, Ana Cristina Petta, é casada com Orlando Silva. Ambos atuaram no movimento estudantil e foram presidentes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Os laços familiares com Campinas se revelam também no empenho do ministro em fazer da cidade uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. O evento mais recente que teve a presença de Silva foi um passeio de bicicleta na inauguração de trechos de uma ciclofaixa.
O ministério também destinou R$ 15 milhões ao Centro Esportivo de Alto Rendimento, um conglomerado esportivo que está sendo construído em um espaço de 163 mil m², com custo total de R$ 30 milhões. Localizado no Condomínio Swiss Park, na rodovia Anhanguera, ao lado de condominios de moradia e escritórios comerciais de grande volor, o complexo terá piscina olímpica, quadras de tênis, ginásio poliesportivo, pista de corrida com solo especial, área para atletismo e vila olímpica. De acordo com o ministério, o Centro Esportivo de Alto Rendimento será a unidade representantiva da região Sudeste, já que estão em andamento projetos em Maringá (PR), Recife (PE), Manaus (AM) e Goiânia (GO).
Contrapontos
O secretário municipal de Esportes de Campinas, Gustavo Petta, não foi localizado na prefeitura. A assessoria dele disse que o pedido de esclarecimentos da Câmara ainda não havia chegado à pasta, mas garantiu que os questionamentos serão esclarecidos "o mais rápido possível". A vereadora Karina Rodrigues não esteve em seu gabinete na Câmara na segunda-feira, e, no escritório da ONG Pra Frente Brasil, a informação foi a de que somente ela poderia falar em nome da entidade.
A prefeitura de Campinas informou que "o projeto Segundo Tempo, desenvolvido em Campinas entre 2009 e 2011, não tem nenhuma relação, nenhuma parceria com a ONG Pra Frente Brasil, sediada em Jaguariúna. A secretaria também vai prestar todos os esclarecimentos à Camara Municipal sobre o projeto dentro do prazo previsto pelo requerimento".
De acordo com a prefeitura, o valor de recursos destinados ao programa é de R$ 5.085.013,65 - R$ 3.442.401,15 do Ministério do Esporte e contrapartida de R$ 1.642.612,50 do município. Desde 2009, a prefeitura estabeleu três convênios: o primeiro, para o reforço alimentar das crianças, com a Ceasa Campinas, empresa da própria prefeitura; o segundo com o Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), para estagiários de Educação Física orientarem as crianças nas atividades de iniciação esportiva; e o terceiro com a Associação Esporte Abraça Campinas (Seac), para a coordenação pedagógica do Segundo Tempo. "Portanto", informa o Executivo, "a prefeitura de Campinas não tem qualquer vínculo, convênio com a ONG Pra Frente Brasil, de Jaguariúna".
A meta inicial do programa era a de atender 10 mil crianças em toda a cidade, objetivo reduzido pelo Ministério do Esporte. Em Campinas, foram atendidas 5 mil crianças em mais de 50 núcleos em regiões de vulnerabilidade social. "Com essa readequação do Programa, diminuição no número de crianças e núcleos, Campinas registrou uma sobra nos recursos (...) destinados ao Programa Segundo Tempo. A sobra de recursos que está na conta do Programa é de R$ 2.341.049,80 (estão incluídos neste valor os rendimentos do período)", informou a prefeitura da cidade, que solicitou a prorrogação do programa em 2012.
Gustavo Lemos Petta
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gustavo Lemos Petta (Campinas, 26 de dezembro de 1980) é um líder estudantil e político brasileiro.Foi, por duas vezes, presidente da União Nacional dos Estudantes(UNE), a maior entidade de representação juvenil brasileira, sendo o único presidente reeleito nos 73 anos da instituição. Sua gestão na UNE aconteceu entre os anos de 2003 e 2007.
Foi também secretário de Esportes e Lazer de Campinas (2009 a 2010), integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo federal, do Conselho Nacional de Juventude e da organização da III Conferência Nacional do Esporte (2010). Candidatou-se, em 2008, à câmara de vereadores de São Paulo e, em 2010, é candidato ao Congresso Nacional como deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
É filho dos professores e militantes políticos Augusto Cesar Petta e Maria Clotilde Lemos Petta, irmão da atriz Ana Cristina Lemos Petta, da médica Helena Lemos Petta e da estudante de Psicologia Renata Lemos Petta. É casado com a administradora Silvia Barchiesi e espera seu primeiro filho, Guilherme, com previsão de nascimento para o mês de setembro.
Índice[esconder] |
[editar] Infância e Influências
Gustavo nasceu em e cresceu em uma família envolvida com o debate de idéias e com as lutas sociais. Seu pai foi líder estudantil na década de 1960, tendo sido preso pela ditadura militar no notório Congresso da UNE realizado em Ibiúna (SP) no ano de 1968. Também atuou como professor, líder sindical e atualmente é assessor-técnico do Centro de Estudos Sindicais. Sua mãe também participou do movimento estudantil na década de 1960, formou-se e lecionou nos ensinos fundamental, supletivo e superior. Tornou-se líder de movimentos dos professores em Campinas e atualmente participa da diretoria-executiva da Confederação Nacional de Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).Ainda criança, presenciou o engajamento das irmãs mais velhas no movimento dos cara-pintadas, em 1992, uma grande mobilização nacional dos estudantes brasileiros que foi decisiva no impeachment de um presidente da república. Como declarou em seu site da campanha para deputado federal em 2010, o clima em casa era de debate e participação: “Até brincamos que eu e minhas três irmãs, quando éramos mais novos, tínhamos um ‘Orçamento Participativo’ em casa, decidíamos junto com nossos pais o que fazer e onde investir o rendimento familiar.”
[editar] Movimento Estudantil
O envolvimento efetivo de Gustavo Lemos Petta no movimento estudantil aconteceu em 1997, quando foi eleito diretor de comunicação doGrêmio do Colégio Pio XI. Em 1998, foi eleito presidente da União Campineira dos Estudantes Secundaristas. Em 1999, iniciou o curso de jornalismo da PUC-Campinas. Em 2002, venceu a eleição para presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo. Entretanto, não concluiu o mandato porque foi antes eleito presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) com a chapa “Pra Conquistar o Novo Tempo” em 2003. Foi reeleito para o cargo em 2005, um acontecimento inédito na história da entidade.
Enquanto esteve à frente da UNE, Petta coordenou iniciativas como a Caravana da UNE em defesa da Reforma Universitária, que visitou todas as regiões do país. Participou também da criação do ProUni (Programa Universidade para Todos) do governo federal, que garante bolsas no ensino privado para estudantes de baixa renda e conseguiu a criação do CUCA (Circuito Universitário de Cultura e Arte); Petta foi também o presidente da UNE responsável pela reativação do Projeto Rondon - com ação humanitária de jovens em regiões vulneráveis do Brasil - e esteve à frente da ação de retomada dos estudantes do terreno da sede da UNE na Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, que havia sido invadida pela ditadura militar em 1964 e destruída.
[editar] Blog e candidatura à Câmara Municipal
Ao se desligar da UNE, em 2007, Petta foi substituído pela nova presidente Lúcia Stumpf. Ele aceitou, então, o desafio de compartilhar sua experiência, idéias e propostas para a juventude brasileira no “Blog do Petta”, hospedado dentro do portal IG. Em 2008, lançou sua candidatura a vereador da cidade de São Paulo pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na qual alcançou 14 mil votos.[editar] Prefeitura de Campinas e Política Nacional de Esportes
Em 2009, o prefeito de Campinas Dr Hélio de Souza Santos convidou Gustavo Lemos Petta para o cargo de secretário de Esportes e Lazer do município. Petta assumiu o cargo, que exerceu até o início de 2010. Durante sua gestão, valorizou a união entre esporte e educação ao apostar em projetos como o Segundo Tempo, que oferece atividades a 10 mil crianças da periferia da cidade no contra turno escolar. Também investiu na construção da Praça da Juventude, espaço para integrar cultura, lazer, esporte e conhecimento.Uma das suas principais ações na prefeitura foi a 1ª Virada Esportiva, uma maratona de 24 horas com a participação de mais de 100 mil pessoas, 300 atividades gratuitas de esporte e lazer em todas as regiões da cidade. Recuperou também os tradicionais Jogos Universitários, que estavam parados, com uma nova competição entre 11 universidades e mais de 3 mil estudantes. Integrou ainda o projeto “Viva Mais”, com a criação de academias de ginástica voltadas para o público da melhor idade de Campinas.
Em 2010, foi convidado pelo ministro dos Esportes Orlando Silva Junior e pelo presidente Lula para a organização da III Conferência Nacional de Esporte, em Brasília. O resultado foi a criação de um plano estratégico de investimentos, pesquisas e projetos para firmar o Brasil, em dez anos, entre as dez principais potências esportivas do mundo.
Campinas quer esclarecer uso de recursos do Esporte
Vereadores da cidade questionam a aplicação dos recursos do Programa Segundo Tempo na cidade
O pedido é direcionado ao secretário da pasta, Gustavo Petta, cunhado do ministro Orlando Silva
Campinas - Vereadores de Campinas protocolaram no início da semana um
pedido de esclarecimento à Secretaria Municipal de Esportes questionando
a aplicação dos recursos do Programa Segundo Tempo na cidade. O pedido é
direcionado ao secretário da pasta, Gustavo Petta, cunhado do ministro
Orlando Silva.
"Não é um requerimento acusatório, quero que apenas seja esclarecido
como foi utilizada a verba do ministério em Campinas", afirmou o autor
do requerimento, Campos Filho (DEM). O secretário Gustavo Petta
informou, por meio de sua assessoria, que está a disposição para os
esclarecimentos necessários.
A suspeita de desvio de verbas do Ministério do Esporte na cidade já foi investigada pelo Ministério Público Estadual, que, por se tratar de verba do governo federal, encaminhou as conclusões da apuração ao Ministério Publico Federal. Agora, cabe ao MPF formalizar as denúncias.
A Secretaria de Esportes tem uma sobra de recursos do ministério de R$ 2.341.049,80 destinados ao programa Segundo Tempo. O contrato total do programa era de R$ 5.085.013,65, sendo R$ 1.642.612,50 de contrapartida da prefeitura de Campinas.
Como a secretaria previa atender 50 mil crianças e o ministério reduziu a meta de atendimento, o programa atuou com 5 mil estudantes entre fevereiro de 2010 e julho de 2011. Segundo a secretaria, a prefeitura esperava aprovação para a continuidade do programa na cidade.
A secretaria informa ainda que não mantém convênio com a ONG Pra Frente Brasil, coordenada pela vereadora de Jaguariúna Karina Rodrigues (PC do B). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Leia Mais
A suspeita de desvio de verbas do Ministério do Esporte na cidade já foi investigada pelo Ministério Público Estadual, que, por se tratar de verba do governo federal, encaminhou as conclusões da apuração ao Ministério Publico Federal. Agora, cabe ao MPF formalizar as denúncias.
A Secretaria de Esportes tem uma sobra de recursos do ministério de R$ 2.341.049,80 destinados ao programa Segundo Tempo. O contrato total do programa era de R$ 5.085.013,65, sendo R$ 1.642.612,50 de contrapartida da prefeitura de Campinas.
Como a secretaria previa atender 50 mil crianças e o ministério reduziu a meta de atendimento, o programa atuou com 5 mil estudantes entre fevereiro de 2010 e julho de 2011. Segundo a secretaria, a prefeitura esperava aprovação para a continuidade do programa na cidade.
A secretaria informa ainda que não mantém convênio com a ONG Pra Frente Brasil, coordenada pela vereadora de Jaguariúna Karina Rodrigues (PC do B). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Jornal: motorista diz que deu R$ 256 mil de propina a Agnelo
20 de outubro de 2011 • 09h52
Um relato detalhado da entrega de uma mochila com R$ 256 mil
de propina a Agnelo Queiroz, em agosto de 2007, e um bilhete encontrado
na casa do policial militar João Dias Ferreira, dono da Federação
Brasiliense de Kung Fu (Febrak), ligam o esquema de desvio de dinheiro
do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, ao atual governador
do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte. Por conta desses
indícios, Agnelo será investigado pelo Ministério Público Federal e
poderá ter o sigilo bancário e telefônico quebrado. Na terça-feira, a
Justiça Federal enviou ao Superior Tribunal de Justiça o inquérito
aberto para a apuração das denúncias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nos sete volumes do inquérito, está o depoimento de Geraldo Nascimento de Andrade, motorista de uma das empresas fornecedoras de notas falsas para encobrir o desvio de recursos do Segundo Tempo que está sob proteção policial. Ao delegado Giancarlos Zuliani, da Polícia Civil do DF, Nascimento contou ter sacado, nos dias 7 e 8 de agosto de 2007, aproximadamente R$ 330 mil em uma agência do Banco de Brasília (BRB). Continuou dizendo que pôs R$ 256 mil numa mochila e participou pessoalmente da operação de entrega do dinheiro, na cidade-satélite de Sobradinho, a Agnelo. Relatou ter seguido de carro com Eduardo Pereira Tomaz, assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo, para o estacionamento de uma concessionária de motos. Seis volumes do inquérito serão mantidos sob sigilo durante toda a investigação por conterem informações obtidas com quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados. Em um deles, há ligações de Ana Paula Oliveira, mulher de João Dias, para Agnelo. Segundo os investigadores, ela buscava ajuda para garantir a defesa do marido nos processos que respondia por desvio de recursos públicos. Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo do DF afirmou que a existência da investigação não é suficiente para "firmar premissa" de que Agnelo "praticou ato reprovável legal e eticamente".
Nos sete volumes do inquérito, está o depoimento de Geraldo Nascimento de Andrade, motorista de uma das empresas fornecedoras de notas falsas para encobrir o desvio de recursos do Segundo Tempo que está sob proteção policial. Ao delegado Giancarlos Zuliani, da Polícia Civil do DF, Nascimento contou ter sacado, nos dias 7 e 8 de agosto de 2007, aproximadamente R$ 330 mil em uma agência do Banco de Brasília (BRB). Continuou dizendo que pôs R$ 256 mil numa mochila e participou pessoalmente da operação de entrega do dinheiro, na cidade-satélite de Sobradinho, a Agnelo. Relatou ter seguido de carro com Eduardo Pereira Tomaz, assessor de João Dias nos projetos do Segundo Tempo, para o estacionamento de uma concessionária de motos. Seis volumes do inquérito serão mantidos sob sigilo durante toda a investigação por conterem informações obtidas com quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados. Em um deles, há ligações de Ana Paula Oliveira, mulher de João Dias, para Agnelo. Segundo os investigadores, ela buscava ajuda para garantir a defesa do marido nos processos que respondia por desvio de recursos públicos. Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo do DF afirmou que a existência da investigação não é suficiente para "firmar premissa" de que Agnelo "praticou ato reprovável legal e eticamente".
Nenhum comentário:
Postar um comentário