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DE SÃO PAULO
A crise crônica de falta de água que atinge alguns bairros de São Paulo está provocando o "sequestro" de funcionários da Sabesp (companhia de saneamento de São Paulo).
A informação é da reportagem de Alencar Izidoro publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Nos últimos 90 dias, a água só tem atingido alguns pontos mais altos uma vez por semana, e por poucas horas.
Banhos de canequinha, economia na descarga e acúmulo de roupa suja não são nem a parte mais traumática.
A secura das torneiras já provocou a suspensão de aulas, de atendimento em posto de saúde e protestos que não se limitaram a ruas interditadas e pneus incendiados.
SEQUESTRO
A revolta dos moradores já levou a um tipo de "sequestro" de equipes da estatal retidas e liberadas somente com a promessa de fornecimento.
Um funcionário da Sabesp estava a trabalho e foi cercado por dezenas de mulheres, jovens e crianças. Ele teve os pneus do carro esvaziados e foi avisado: só poderia ir embora quando chegasse a água.
A soltura, após mais de uma hora, ocorreu diante de um protocolo de "garantia" do fornecimento à noite. A água não durou nem um dia.
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