Segundo as autoridades, citadas pela agência de notícias espanhola Efe, Marie Thornton, que exercia a vice-presidência do departamento financeiro da Universidade de Iona de New Rochelle, reconheceu diante de um juiz de Manhattan que durante dez anos desviou ilicitamente 850 mil dólares.

Thornton admitiu que, desde 1999 até maio de 2009, dedicou-se a criar faturas falsas à universidade para obter fundos, tendo também apresentado faturas de despesas pessoais como se fossem profissionais.

Além disso, e entre outras ações que a polícia destacou, a freira também teve as faturas dos seus cartões de crédito pessoal sempre pagas.

Como a Universidade de Iona recebe fundos federais, a freira foi acusada de desfalque de fundos de uma entidade que recebe dinheiro público, um crime que pode levar a uma pena até dez anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 250 mil dólares (cerca 180 mil euros) ou o dobro do proveito que teve com o desfalque.

"Este é um exemplo clássico da raposa a vigiar as galinhas. A Thornton foi confiado o bem-estar das contas da Universidade, mas, no entanto, abusou do acesso que tinha aos livros de contas e aproveitou para encher os bolsos", afirmou um polícia de Manhattan, Preet Bharara.

Marie Thornton deverá conhecer a sua sentença em meados de maio.




Lusa