DA AGÊNCIA BRASIL
A partir de hoje, estarão à disposição para avaliação dos interessados os veículos que serão leiloados pelo Detran (Departamento de Trânsito) do Distrito Federal. O período de visitação vai até o próximo dia 17, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, no depósito da autarquia, que fica na SGAN 906 Bloco T, atrás do Autódromo Internacional.
O leilão de mais de mil veículos está marcado para o dia 18 deste mês, a partir das 9h, no Ginásio Serejinho, em Taguatinga. O edital de notificação, com a relação dos veículos a serem leiloados, e o catálogo com os lances mínimos de cada lote já estão disponíveis na página do Detran na internet, no endereço eletrônico www.detran.df.gov.br.
Apenas 20% dos carros serão leiloados para circulação, sendo a maioria vendida como sucata (866). Até o dia 17 deste mês, os proprietários notificados no edital publicado no "Diário Oficial do Distrito Federal" de 14 de fevereiro poderão adotar as medidas necessárias à liberação dos veículos e a evitar que sejam leiloados.
Detran: Punição muito além da multa
Demora no departamento faz dono de carro rebocado enfrentar via-crúcis de mais de seis horas
POR CELSO OLIVEIRA
Rio - Ter o carro rebocado é um transtorno que ninguém espera passar. Mas quem vive esse drama não imagina o martírio que ainda vai enfrentar para recuperá-lo. Na sede do Detran, no Centro, filas extensas, acomodações sem conforto e burocracia infernizam a vida dos usuários, apesar de o órgão ter lançado, a partir de 2009, dois sistemas para agilizar o serviço. Motorista pode levar mais de seis horas para conseguir retirar veículo do depósito.
Arte / O Dia
De acordo com usuários e com o próprio Detran, segunda-feira é o dia mais crítico por causa do grande número de apreensões de sexta-feira a domingo e do acúmulo de veículos nos depósitos.
Na madrugada de sábado, o publicitário Fernando Guedes, 48 anos, teve seu Meriva apreendido pelo Choque de Ordem da Prefeitura na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária, onde fora a uma casa de shows. Ele parou na calçada (infração grave punida com multa de R$ 127,69).
“Não discuto a apreensão e a multa. Sei que não deveria estacionar ali. Mas esse serviço (de reboque) existe para organizar a cidade, e o departamento de trânsito não é organizado. Tem que desburocratizar!”, apelou ele, que na segunda-feira esperou três horas e 15 minutos apenas para começar a ser atendido.
Como saiu do Detran com o ofício de liberação às 17h, horário em que fecha a Central de Atendimento ao Usuário da prefeitura, só resgatou o carro na terça-feira e pagou mais uma diária. Ele desembolsou R$ 203,71 (duas diárias e taxa de reboque), fora a multa que ainda vai receber. “A sala estava lotada e muitos esperavam do lado de fora. Havia 156 pessoas na minha frente. É tanta gente que o ar-refrigerado não alivia o calor e não tem cadeira para todos”, reclamou Fernando.
Na tarde de ontem, apesar de o setor de liberação de veículos do Detran não estar tão cheio, muitos reclamavam. A funcionária pública Luciana Kalk, 27, chegou às 12h44 para reaver seu carro, rebocado terça-feira em Santa Teresa, e às 15h30 não tinha sido atendida. “Perdi o meu dia de trabalho aqui. É absurdo”.
Demora maior às segundas
O Detran alega que só recebe queixas de lentidão na liberação às segundas-feiras, por causa da grande procura por carros apreendidos no fim de semana. Mas o órgão ressalta que lançou em setembro a recuperação online e inaugurou cinco Unidades de Liberação de Veículos, a primeira em 2009.
No site, o usuário confirma se o carro está num dos sete depósitos. Nesse caso, basta imprimir as guias, pagar no banco e seguir ao depósito para resgatar o veículo, evitando ir à sede do Detran. Apenas um depósito, o de Santa Cruz da Serra, em Caxias, ainda não está no sistema. Os endereços dos depósitos e das ULV’s estão no site. Telefone: 3460-4041.
Caso o carro seja rebocado pela prefeitura, o dono deve ir à Central de Atendimento ao Usuário, na Rua Leandro Martins 10, segundo andar, Centro. É possível pedir a liberação numa ULV. Telefone: 2203-0055.
Nos depósitos do Detran, a diária custa R$ 29,07 e a taxa de reboque, R$ 54,86. Nos da prefeitura, valores são R$ 45,52 e R$ 112,67.
DETRAN SP
Tive o carro apreendido numa ação cuja legalidade ainda questiono. Quando parado pela polícia rodoviária do estado de São Paulo, afirmei que não possuia ainda o CRLV desse ano, mas acreditava que estava tudo em dia no Detran/PR. Pedi para que checassem isso no sistema e me falaram que seria impossível pois o veículo era de outro estado. Ofereci de mostrar em meu computador pessoal o site do Detran/PR mas eles disseram que não aceitaram isso como prova. Tenho gravações de áudio de parte dessas conversas. Imagino que eles poderiam tomar ações legais por falta do documento, mas meu carro foi apreendido sob artigo 230 - "Conduzir o veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado".
Procurarei ver isso no futuro, mas no momento, gostaria de reclamar da burocracia de retirar o carro do Pátio da Ecovias. Com todos os documentos em mãos dirigi-me ao pátio no carro de um amigo, pois o pátio de São Bernardo do Campo se encontra em uma região onde não existe transporte coletivo. Ainda tentei pegar o documento de liberação em Santos, mas fui informado no 16 CIRETRAN que todos os delegados do mesmo se encontravam fora e voltariam apenas no final do dia. Resolvi subir a Serra e chegando lá, ao contrário do que fui informado na Terça-Feira da mesma semana, não encontrei o Delegado que poderia libera-lo e fui informado que agora ele estaria atendendo no Posto Rodoviário do Rodoanel (no km 68). Nesse caso deveria ir até o Rodoanel (pagando pedágio), pegar a autorização de liberação, voltar até São Bernardo do Campo, pegar a guia de pagamento, encontrar algum banco da região para pagar a guia (não aceitam pagamentos Online, nem a cartão nem em dinheiro), para então poder retirar meu carro. E isso tem que ser feito no mesmo dia, pois até mesmo o ofício de liberação tem validade de um dia. Achei isso um absurdo e pedi para que ela me desse o procedimento completo por escrito o qual a funcionária se recusou a fazer. Novamente tenho gravações de áudio de alguns diálogos.
Fui até o Rodoanel e o delegado responsável me informou que eu deveria trazer uma cópia de todos os meus documentos para que ele pudesse tentar fazer algo, mas que provavelmente teria que retornar lá na Terça, pois o período bancário da Sexta já estava no final. Perguntei se ele não podia fazer nada e a resposta foi de que não havia acesso a rede e nem mesmo luz elétrica no referido posto, que quando era necessário, usavam-se geradores. Gostaria de observar que no "Auto de recolhimento de Veículo" do Detran/SP não consta a necessidade de levar copias dos documentos e a funcionária do pátio não me disse nada a esse respeito.
No final, gastei com 2 pedágios (Rodoanel e Anchieta-Imigrantes), quase 100 quilômetros, e 6 horas para não conseguir absolutamente nada. Fora o gasto do pátio, que serão mais 3 diárias de 36 reais cada até o próximo dia útil.
E dessa vez ainda consegui um carro emprestado, coisa que não sei se será possível na Terça. Não tenho 2 carros, sou um aluno de Doutorado da Unicamp e essa situação está me impedindo de fazer meu trabalho.
Certamente vou procurar meus direitos contra esse absurdo, mas no momento quero apenas que isso se resolva o mais rápido possível.
Detran faz o cidadão de palhaço, ri da sua cara, debocha e burocratiza |
Fui um tempo depois, pois estava estudando no exterior. Fui tratado que nem lixo. No balcão do 2.o piso, para veículos particulares, 2.a via de documentos e casos em que o SEDEX volta. 4 funcionários se revezam lá. Apresento meu RENAVAN, e eles pedem comprovante da inspeção veicular (CONTROLAR). Volto para casa (2 horas ida e volta). Chego lá, não era isso. Querem o comprovante do pagamento do licenciamento impresso. O interessante é que todas estas informações devem estar nos computadores deles. Raciocínio lógico simples: se é possível receber em casa, por SEDEX, toda a documentação, é sinal que o DETRAN recebe do banco a informação que você pagou e fez a inspeção, certo? Você argumenta isso, e eles riem de você. Querem um papel impresso provando que paguei o licenciamento, e recomendam, que vá a uma lan house. Vou à lan house, imprimo. Não era isso, tem que ter um código. Agora vem o ápice do desrespeito, da ignorância e da burocratização. Pego o código no meu celular, mostro a eles. É o código que precisa ser digitado para liberar o documento. Os quatro funcionários riem, não aceitam, dizem que sou " espertinho", e querem impresso. Você se sente impotente, já q2ue eles te fazem de chacota, dizendo para ir logo, pois fecharão às 17h e "você vai ficar sem o documento". Por total impotência, muito contratiado, volto à lan house e imprimo. Eles emitem o documento E ME DEVOLVEM O PAPEL IMPRESSO COM O CÓDIGO. Ou seja, ELES PODERIAM TER USADO O CÓDIGO QUE EU FORNECIO NA TELA DO CELULAR. Simplesmente não quiseram, para complicar a vida do cidadão, mostrar quem manda, vilipendiar o pagador de impostos. Eu acho isso uma vergonha. Um absurdo que o DETRAN não eduque estas pessoas e afaste os maus funcionários. Repito: pagamos muito imposto para sermos tratados assim, com desdém, sem cooperação, sem boa vontade.
Comentários (1)
Sexta feira estive no mesmo segundo andar, no mesmo departamento, para buscar o documento que paguei para que viesse para minha casa e também não veio. Levei todos os comprovantes (os feitos pela internet impressos) e aqueles recebidos do caixa do banco grampeados nos boletos. O funcionário pegou tudo, sem pedir qualquer licença arrancou todos os papeis organizados e grampeados e no final PERDEU um dos comprovantes destes pegos no caixa do banco, que não tenho como imprimir outro. Pedi para ele me devolver e a resposta foi: Ahhh não está aqui, fique tranquila que tudo consta do sistema e se já pagou está tudo bem. Tudo bem, mas eles sempre pedem pra gente levar TODOS OS RECIBOS. Concordo que me senti tratada como lixo, como um estorvo, uma chata que só tem o dever de pagar tudo direitinho e provar que pagou um milhão de vezes se eles assim quiserem. |
Seu carro foi rebocado? Não perca nem mais um segundo para não perder mais dinheiro
Publicada em 22/06/2007 às 12h23m
Mariane Thamsten - O Globo OnlineRIO - Uma das piores experiências que um motorista pode ter é voltar ao estacionamento e perceber que o carro não está exatamente onde ele deixou. E vêm as perguntas: "Onde será que eu estacionei? Roubaram meu carro?" Nem sempre. Seu veículo pode ter sido rebocado. A primeira coisa a fazer é: ter pressa. Nada de sentar e chorar. Quanto mais tempo passar, mais risco de o carro permanecer no depósito e, conseqüentemente, você pagar uma diária mais alta.
O gerente de estacionamento da CET-Rio, Hélio Faria, diz que o primeiro passo é certificar se o carro foi realmente rebocado para, então, tomar as providências necessárias. Deve-se buscar informações na Central de Operações da CET-Rio pelo telefone 2196-1992, ou fazer uma consulta no site da secretaria de Transportes da prefeitura , na seção "veículos rebocados" ( confira ). Ele diz que a principal causa que leva os carros ao depósito é o estacionar em lugares proibidos.
- Posso garantir que pelo menos 95% dos carros rebocados são por estacionamento irregular. A prefeitura leva para o depósito cerca de dois mil veículos por mês - revela Faria.
O segundo passo para resgatar o veículo é ir direto à Central de Atendimento da CET-Rio, na Praça Marechal Floriano 45, 8º andar, no Centro da cidade. Lá o motorista receberá um documento para ir ao Detran, na Avenida Presidente Vargas, para pegar o "nada consta" de IPVA e multas. Com tudo em dia, o motorista é levado ao depósito após pagar uma taxa de remoção (clique aqui e confira o valor das taxas para retirar o seu veículo ).
O pagamento da guia deverá ser efetuado na rede bancária ou em casas lotéricas. O proprietário do veículo ainda receberá, pelo correio, a multa relativa à infração. Caso a situação não seja regularizada dentro de 90 dias, o veículo poderá ir a leilão.
"Mão na roda"Além da imprudência, a comodidade também pode ser uma grande aliada à apreensão de veículos mal estacionados. O hábito de deixar o carro solto (sem o freio de mão puxado) sob a supervisão de um flanelinha pode causar dor de cabeça aos motoristas. Como foi o caso do estudante de direito, Carlos Scharfstein, de 23 anos, que teve seu carro rebocado há cerca de seis meses no Centro do Rio. Ele conta que sabia que a prática não era segura, mas não fazia idéia de que o estacionamento era irregular.
- Não havia nenhuma placa indicando que era proibido estacionar. Como eu deixava o carro solto, o flanelinha poderia empurrar meu carro até onde bem entendesse. E foi o que aconteceu.
Carlos lembra que levou um susto quando retornou ao local no fim do dia.
- Foi uma sensação muito estranha. Primeiro pensei que tivesse sido roubado, mas algumas pessoas que estavam perto me avisaram que haviam rebocado meu carro. Assim que cheguei em casa, liguei para o Detran para saber o que fazer.
Com o tempo ocupado com os estudos da faculdade e o trabalho, Carlos recorreu a despachantes para agilizar a retirada do veículo do depósito. Mas ele recorda, também, que teve que pagar bem mais do que deveria se tivesse feito tudo sozinho.
“ Hoje passo longe da placa 'proibido estacionar' ”
- Quando vi que tinha que me deslocar para vários lugares e ainda ter de ir ao banco pagar uma taxa, resolvi pedir ajuda. No fim, paguei muito mais do que deveria pelo serviço do despachante, mas não tive dor de cabeça e, no dia seguinte, o carro estava na porta do meu trabalho - diz, lembrando que teve ainda que pagar pelo conserto do freio de mão. Segundo Carlos, o equipamento foi quebrado pelo guincho do reboque.
Além da multa por ter estacionado em lugar proibido, o Fiesta de Carlos acumulava três infrações (excesso de velocidade e avanço de sinal). Em dois dias, o estudante gastou quase R$ 1 mil para pagar as multas e taxas e o serviço do despachante ( confira a lista dos profissionais credenciados no Detran ) para ter o seu carro de volta.
- Depois disso, nunca mais deixei o carro solto e, hoje, passo longe da placa de proibido estacionar.
Leia mais:Confira os documentos e quanto custa retirar seu carro rebocado do depósito
INFORMAÇÕES PARA O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO OU SEU REPRESENTANTE LEGAL
O proprietário ou o seu representante legal deverá entrar em contacto telefônico com a Central de Atendimentos do Pátio Legal para agendar a retirada do veículo recuperado.
Para retirar o veículo do Pátio Legal, o proprietário ou seu representante legal munido de procuração por instrumento público, deverá dirigir-se ao pátio, com cópia, devidamente autenticada ou acompanhada dos originais, dos seguintes documentos:
1. Certificado de Registro do Veículo (CRV) ou recibo de compra e venda do veiculo;
2. Carteira de identidade;
3. Contrato social, quando o proprietário for pessoa jurídica, além de procuração por instrumento público, outorgada pelo representante legal da empresa, para que o preposto possa retirar o veiculo;
4. Registro de ocorrência da subtração ou da fraude envolvendo o veiculo;
5. Guia de liberação oficial do Detran-RJ, comprovante de quitação do IPVA.
O proprietário ou seu representante legal, portando todos os documentos exigidos acima, deve dirigir-se à extensão da DRFA, localizada no Pátio Legal, para que seja feita a conferência da documentação e providenciado o Auto de Entrega do veiculo recuperado.
Recebido o Auto de Entrega do veículo o proprietário ou seu representante legal deve dirigir-se a recepção do Pátio Legal onde será realizada uma nova vistoria para a verificação da existência de eventual dano não informado nas vistorias anteriores.
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