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quinta-feira, 10 de março de 2011

Ator Charlie Sheen quer US$ 100 milhões de indenização após demissão


LOS ANGELES — O ator Charlie Sheen apresentou nesta quinta-feira uma ação judicial na qual pede mais de 100 milhões de dólares à Warner Brothers e aos produtores de "Two and a Half Men" por terem demitido o astro da popular série de televisão americana.

Os advogados do protagonista do milionário programa afirmam que os produtores violaram o contrato de Sheen ao demiti-lo nesta semana. A demissão deveu-se a uma série de episódios na imprensa, nos quais o polêmico ator atacou verbalmente o produtor Chuck Lorre.

Sheen também quer compensação para o restante do elenco e o pessoal que trabalha na série, cujo futuro é uma incógnita depois da saída de sua estrela, que interpreta o personagem de Charlie Harper.

"Com essa ação, Charlie Sheen não busca apenas o pagamento de sua própria indenização", afirma o texto, cuja cópia foi publicada pelo site de celebridades TMZ.

"Também exige (indenização) para todo o elenco e o pessoal, a fim de que recebam o pagamento correspondente aos 24 episódios da temporada", afirma o documento apresentado no tribunal de Los Angeles e impetrado nesta quinta-feira.

Essa ação legal ocorre dois dias depois de a Warner Brothers despedir Sheen, citando a "conduta perigosamente autodestrutiva" do ator de 45 anos.

"Two and a Half Men", no qual Sheen faz o papel de um hedonista mulherengo, já tinha sido cancelada pelo restante da temporada depois dos repetidos ataques verbais a Lorre, há duas semanas.

Sheen foi acusado de antisemitismo por se referir a Lorre mencionando seu nome em hebraico, mas isso não o levou a suspender suas críticas em uma colérica rodada de entrevistas dadas a diversos programas na semana passada. Seu representante decidiu renunciar nesse momento.

A estrela abriu então uma conta no Twitter e se tornou sensação na internet; lançou um programa online, intitulado "Sheen's Korner" (a esquina de Sheen), e conseguiu uma enorme quantidade de seguidores.

Na ação de 30 páginas, o advogado de Sheen, Marty Singer, afirma que a decisão de suspender a produção de "Two and a Half Men" tinha sido tomada antes de suas críticas a Lorre.






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