15/02/2011
Suspeito de matar jovem seria um conhecido
Josmar Jozino
do Agora
A polícia já tem um suspeito para o assassinato da supervisora de vendas Vanessa de Vasconcelos Duarte, 25 anos, encontrada morta anteontem num matagal em Vargem Grande Paulista (Grande SP).
Segundo o delegado Zacarias Tadros, o assassino deve ser conhecido da vítima e fazia parte do cotidiano dela.
A bolsa de Vanessa sumiu. Mas Tadros diz não acreditar em crime patrimonial, como sequestro-relâmpago, assalto ou latrocínio (roubo seguido de morte). "O assassino deve ser alguém ligado à vida dela", acrescentou o delegado.
Polícia fará retrato-falado de suspeito de violentar e matar jovem de 25 anos em SP
Seg, 14 Fev, 12h31
SÃO PAULO - A polícia vai fazer um retrato falado de um suspeito de ter violentado e assassinado a jovem Vanessa de Vasconcelos Duarte, de 25 anos. O corpo da jovem, que era supervisora de vendas de uma transportadora, foi achado neste domingo em um matagal, na altura do km 41 da Rodovia Raposo Tavares, em Vargem Grande, na Grande São Paulo.
O delegado Zacarias Katzen Tadros, que investiga o caso, afirmou que uma testemunha viu um homem abandonando o carro de Vanessa no sábado, perto do matagal onde o corpo foi achado no domingo. O homem saiu a pé.
Tadros não descarta nenhuma hipótese para o crime - de latrocínio, que é roubo seguido de morte, a crime passional ou vingança. Segundo o delegado, Vanessa havia sido vítima de um estelionatário há pouco tempo e ele foi descoberto. Apesar disso, Tadros diz que a jovem não havia recebido ameaças.
Tadros diz que Vanessa pode ter sido morta por estrangulamento. O corpo da jovem tinha várias marcas no rosto e pescoço. Os punhos estavam cerrados e o delegado diz que a jovem lutou contra o estuprador.
A polícia investiga em que circunstância Vanessa foi dominada. Uma das hipóteses é que ela tenha sido feita refém ao sair da casa onde morava com o noivo, em Barueri, também na Grande São Paulo. Por isso, foram solicitadas imagens gravadas pelas câmeras de segurança de uma escola localizada na frente da residência.
O carro usado por Vanessa, um Fiesta prata, era do noivo dela, Luiz Vanderley de Oliveira, de 34 anos. Os dois moravam juntos e o casamento estava marcado para novembro.
No sábado, Luiz saiu mais cedo de casa e deixou o carro com a noiva. Vanessa iria a um curso de maquiagem no bairro do Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo, e daria daria carona a três amigas. O combinado entre elas era que todas se encontrariam às às 8h em um posto de combustíveis às margens do Rodoanel. Vanessa não apareceu. As amigas esperaram no local até as 9h40m.
O carro foi encontrando com um princípio de incêndio na Rua dos Industriais, na tarde de sábado, em Vargem Grande Paulista, também na Grande São Paulo. O banco do carro estava parcialmente queimado e a bolsa dela não foi achada.
O veículo já passou por uma perícia preliminar, e foram encontrados vestígios de sangue e cabelos no local. As amigas da jovem desaparecida contaram que o celular dela estava na caixa postal desde sábado.
O corpo foi achado depois que a polícia passou a percorrer trilhas na mata perto do local onde o carro foi abandonado. Primeiro, os policiais acharam um broche e um colar. Mais à frente, o corpo, que estava jogado no mato.
Perto do corpo estavam uma camisinha usada e duas embalagens de preservativos. A polícia acredita que duas pessoas estejam envolvidas do crime.
Embora tenham levado a bolsa da vítima, os bandidos ainda não tentaram sacar dinheiro da conta. Ela tinha R$ 10 mil, que estavam sendo guardados para o casamento.
A irmã gêmea de Vanessa, Valéria, deve ser ouvida pela polícia ainda nesta segunda-feira. O noivo de Vanessa disse que recentemente ocorreu uma tentativa de assalto na rua onde moram.
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