15/02/2011
Folha de S.Paulo
Há 25 anos, Mariangela Matias, chefe da seção de finanças do Palácio da Justiça de Santos (72 km de SP), espera por um ar-condicionado em sua sala. O problema com o calor levou cerca de 250 funcionários da Justiça Estadual a fazer um protesto na sexta-feira por condições dignas de trabalho.
Na sala de Mariangela, na qual trabalham oito funcionários, há nove ventiladores. Cinco comprados por ela e suas colegas.
A central elétrica do prédio principal precisa ser trocada para que suporte a carga dos cerca de 200 aparelhos necessários para solucionar o problema nos três edifícios.
Por dia, passam por ali cerca de 5.000 pessoas, fora os 1.100 funcionários. Os únicos locais onde há ar-condicionado são as salas dos juízes.
"Na quarta-feira, teve funcionário que desmaiou", conta o juiz-diretor do fórum, Ramon Mateo Júnior.
O Tribunal de Justiça de SP informou que seu setor de engenharia prepara um estudo para resolver o problema, mas que esbarra no corte de orçamento para atender a demanda. Este ano, segundo o TJ, a proposta de orçamento foi de R$ 12 bilhões, mas o governo liberou apenas R$ 5,6 bilhões.
Sphere: Related Content
Nenhum comentário:
Postar um comentário