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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cristovam rebate #Dilma: "Ninguém é ministro pelo salário"


Ana Cláudia Barros

Ex-ministro da Educação no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) discordou do argumento usado pela presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para defender o aumento do subsídio mensal pago aos ministros, que, atualmente, recebem R$ 10.748,43. Dilma afirmou que algo deveria ser feito em relação ao salário, caso contrário, não haveria ninguém para ser ministro do Brasil.

- Tenho uma visão diferente. Acho que quem aceita o cargo não vai pela remuneração. É preciso uma que dê para viver, obviamente. Mas ninguém é ministro pelo salário. Até porque, mesmo que haja o aumento para R$ 15 mil, uma pessoa que tem o nível de ministro consegue no mercado R$ 20 mil, R$ 30 mil.

Tanto o subsídio mensal destinado aos ministros de Estado quanto aqueles pagos a quem ocupa a Presidência e a Vice-Presidência da República são fixados por meio de atos do Congresso Nacional. O último reajuste aconteceu em 2007, através do Decreto Legislativo Nº 113, assinado pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros. Na ocasião, foi fixado que o presidente receberia remuneração de R$ 11.420,21 e o vice, R$ 10.748,43 - o mesmo valor pago na Esplanada dos Ministérios.

Indagado se considerava defasado o atual subsídio destinado aos ministros, Buarque relativizou:

"Se comparar ao salário de outros profissionais, está (defasado), mas se comparar aos salários do povo brasileiro, não está não. Acredito que ele tem que ser suficiente para atrair boas pessoas, mas não acredito que ministro, deputado, senador vão ocupar o cargo por causa do salário", afirmou, retomando o raciocínio anterior.

No Parlamento

Atualmente, deputados federais e senadores recebem salários superiores aos que ocupam cadeiras no Executivo. As remunerações de ambos estão fixadas em torno de R$ 16 mil.





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