11 de novembro de 2010 • 21h38 • atualizado às 22h55
O diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Alcides Diniz, afirmou nesta quinta-feira que "não há delírio algum" na proposta de reajuste do Judiciário da União em 56%. Segundo ele, a implantação deve impactar em R$ 6,7 bi os cofres públicos, beneficiando 107 mil servidores, incluindo aposentados, inativos e pensionistas. A afirmação rebate a crítica do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que afirmou esta semana que falar em um aumento de 50% com uma inflação de 5% é "meio delirante".
Diniz também afirmou que entende a posição do ministro do Planejamento. "Ele é gestor, tem que ficar em posição de defesa. Ele está cumprindo seu dever e nós o nosso. Se algo não for feito, o Judiciário vai entrar em colapso". Alcides Diniz afirmou que a expectativa é que a negociação com a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) ocorra ainda este ano.
Segundo o diretor-geral do STF, o aumento não é destinado à recomposição de perdas inflacionárias, e sim para manter em seus quadros os funcionários que preferem migrar para outras carreiras em busca de melhores salários. "Hoje, o Judiciário não consegue manter seus quadros de pessoal em função da defasagem da remuneração, que está muito aquém de outras carreiras públicas no Executivo, no Legislativo e no Tribunal de Contas da União".
O diretor disse que o aumento é apenas para as tabelas com as demais carreiras, e que ainda assim está 20% abaixo dos valores nos demais poderes. "Se a gente fosse equiparar, o impacto seria de R$ 10 bi, mas preferimos colocar para menos para ficar dentro do limite prudencial proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal". O último reajuste dos s
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