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terça-feira, 16 de março de 2010

Cinegrafista da Record faz cirurgia e já consegue andar






Helicóptero da TV Record cai no gramado do Jockey Clube de São Paulo


São Paulo - O cinegrafista da TV Record, Alexandre Silva de Moura, de 36 anos, vítima de um acidente de helicóptero da emissora no dia 10 de fevereiro, em São Paulo, passou por uma operação de reconstrução da coluna lombar na noite de sexta-feira.

Boletim médico do Hospital Israelita Albert Einstein, onde o paciente está internado, informa que Moura continua em um quarto normal e já consegue andar. A unidade ressaltou que o cinegrafista "não possui nenhuma sequela neurológica e seu quadro geral de saúde é considerado bom". Ainda não há previsão de alta.

A aeronave com Moura e com o piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, caiu por volta das 7h20 na pista de grama do Jockey Club, na zona sul da capital paulista. Sobrinho morreu no acidente e Moura foi vítima de politraumatismo.


Aeronave da TV Record caiu no Jockey Clube; piloto morreu.
Cinegrafista estava internado em estado grave nesta manhã.

Do G1, em São Paulo


Foto: Juliana Cardilli/G1

Avião caiu em área do Jockey Club de São Paulo (Foto: Juliana Cardilli/G1)

Um helicóptero da TV Record caiu, por volta das 7h20 desta quarta-feira (10), no Jockey Club, na Zona Oeste de São Paulo. Quando sobrevoava o local, a aeronave começou a rodopiar, perdeu altitude e caiu sobre o gramado. O piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, morreu na queda.

O cinegrafista Alexandre Silva de Moura, de 36 anos, conhecido como Borracha, foi retirado com vida da aeronave e levado para o Hospital Itacolomy, no Butantã. Até as 9h45, ele passava por exames na UTI. Uma nota com o estado de saúde dele deve ser divulgada nesta manhã.

Pane em uma das hélices

Comandante do helicóptero da TV Globo, Dato de Oliveira, que viu a queda da aeronave, conversou pelo rádio, minutos antes, com o comandante do helicóptero da TV Record. Oliveira e Sobrinho sobrevoavam a mesma região, na Avenida Morumbi, captando imagens de um assalto a banco. Segundo Oliveira, o colega reclamou de uma pane no rotor de cauda e falou que tentaria pousar no Jockey.



“Quando ele relatou o problema, decidi acompanhá-lo para ver o que estava acontecendo. Esse é um problema difícil de acontecer, porque o rotor de cauda é vital para o helicóptero. Se você o perde, entra em giro”, explica Oliveira.

Segundo o comandante da TV Globo, o piloto Rafael Delgado Sobrinho era um profissional experiente. “Era um amigo de muito tempo, uma pessoa muito tranquila. Foi uma fatalidade mesmo”, disse. A preocupação de Oliveira ao pousar no gramado era desligar a bateria e a bomba de combustível, o que foi logo feito, evitando uma explosão.

Cinegrafista reclama de dores

O auxiliar de enfermagem do Jockey Luiz Carlos Assunção foi um dos primeiros a chegar ao local onde o helicóptero caiu. Segundo ele, o piloto estava desmaiado.

“O cinegrafista gritava de muita dor. Falamos que iríamos socorrê-lo e tentamos acalmá-lo. Ele reclamava de muita dor na coluna e na região dos rins. Ele mexia os pés e estava aparentemente bem”, disse Assunção.

O jardineiro do Jockey Club Anelito de Jesus também teve a impressão de que o cinegrafista Alexandre da Silva Moura também estava bem depois da queda.

“Fui bater o cartão de ponto e escutei o barulho. Cheguei a ver o helicóptero rodando. Ele ainda pegou um pedaço de uma árvore e bateu no chão. O piloto estava com o braço do lado de fora. Fui para lá. O piloto e o cinegrafista estavam com o cinto. Fiquei muito assustado. Nunca vi algo assim. Fiquei com medo, mas Deus dá coragem na hora para a gente ajudar”, conta.


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