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domingo, 14 de fevereiro de 2010

SERRA E OS FASCISTÓIDES. OU: É PRECISO CHAMAR AS COISAS PELOS DEVIDOS “PÊS” e “TÊS”!


sábado, 13 de fevereiro de 2010 | 4:19
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ainda não decidiu se será o candidato das oposições à Presidência da República. E, até onde consigo enxergar, ainda que já tenha tomado uma decisão, faz muito bem em não entrar no jogo rasteiro da campanha antecipada. “Ah, mas Dilma está crescendo!!!”. Ora, é o natural e o esperado, ou alguém imaginava que um governo forte e popular como o de Lula  — não faço juízo de valor; não agora — não teria um nome competitivo, mesmo sendo o de Dilma Rousseff? Ora…
Não entrar no bate-boca eleitoral é uma coisa; não reagir aos fascistóides a serviço da candidatura oficial é outra. Nesta sexta, Serra reagiu. E fez muito bem! Aposto que seus assessores e, sei lá, pessoas que eventualmente zelem pela sua imagem vão lhe recomendar cuidado, censurando-o por ter chamado um provocador petralha de “energúmeno”. Pois é… Eu aplaudo! Um energúmeno chamado de energúmeno faz justiça ao vocabulário e à história. O fato aconteceu na cidade de Guararapes.  Mas vamos devagar.
O governador já havia feito a coisa certa no começo da tarde, em São Luís do Pairatinga, que teve boa parte de seus prédios históricos destruída pelo rio — o Paraitinga  — que corta o centro da cidade. Serra tinha ido ao município entregar cheques de R$ 900 às vítimas das enchentes a título de “Bolsa Aluguel”. Anunciou que outros R$ 1.000 serão repassados dentro do programa “Novo Começo”. Ao discursar, afirmou: “Tem gente jogando e se deliciando com o quanto pior, melhor”.
O único pecado da fala é a contenção. É preciso dizer as coisas com todos os “pês” e todos os “tês”: os petistas estão procurando surfar na desgraça dos paulistas, em especial dos paulistanos, e fazem uma exploração eleitoreira vergonhosa das enchentes, em particular daquelas que atingem a capital, como se cidades administradas pelo PT — a exemplo de Osasco e Guarulhos, onde o partido está no poder há NOVE ANOS — não tivessem sofrido com os mesmos problemas. Guarulhos tem também o seu “Jardim Pantanal”, um bairro permanentemente alagado, que não rende notícias de jornal e plantões de jornalistas de TV.
Os deputados estaduais e federais do PT ignoraram os flagelados das águas nas cidades administradas pelo partido. Preferiram insuflar uma manifestação violenta contra… Gilberto Kassab! Lula e Dilma, em campanha eleitoral, resolveram incluir obras contra enchentes no… PAC 2!!! O “1″, como sabem, já é uma peça de ficção. A candidata oficial chegou a dizer que o estado recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo federal para obras contra enchentes. É mentira do tipo comprovada!
No lugar de Serra, eu já teria carimbado esses abutres como papa-alagados há muito tempo. Por que não dizer, então, com todos os “pês” e “tês”? ELES ESTÃO FELIZES COM A SUA DESGRAÇA, PAULISTAS!!!
Energúmeno
Bem mesmo, Serra mandou em Guararapes, onde fora depois para entregar 57 ônibus escolares a prefeitos da região. Um grupelho da Apeoesp, sindicato de professores da rede oficial de ensino, braço do PT e da CUT, resolveu protestar contra a presença do governador, todos caracterizados com nariz de palhaço — o que é coisa, sem dúvida, apropriada, ressalvando-se que este blog respeita os palhaços de verdade.
Quando pedia a colaboração dos prefeitos para a instalação de hospitais para portadores de deficiências, Serra teve sua fala interrompida várias por um manifestante, que  o xingava. E Serra reagiu:
“Esse energúmeno que está gritando é contra o atendimento aos cegos, é contra os deficientes físicos, é contra os ônibus escolares, é contra o Acessa São Paulo, é contra tudo e todos e é contra a maioria que está aqui. Esse energúmeno é um sujeito que certamente nunca teve um parente com deficiência física para ficar tripudiando dessas pessoas dessa maneira.”
Foi aplaudido pelas pessoas presentes. Na mosca! Serra lembrou quem era aquela gente: “Meia-dúzia de gatos pingados da Apeoesp, que, na campanha passada, queimaram livros, que foram distribuídos para alunos e professores, em praça pública. Eles estão em campanha eleitoral, uma campanha que eu não comecei.”
Queimaram?
Sim, representantes da Apeoesp, saibam os leitores que não são de São Paulo, promoveram uma queima de livros no centro de São Paulo, coisa de fazer inveja à Alemanha dos anos 30, porque se opunham à implementação de um currículo-base em todas as escolas do estado.  O sindicato, acreditem, promove uma campanha contra um programa de qualificação dos professores promovido pela Secretaria de Educação. Os que foram xingar o governador em Guararapes não estavam reivindicando nada. A categoria nem está em campanha salarial. Apenas cumpriam uma tarefa partidária.
Maria Izabel Azevedo Noronha, que comanda aquele que talvez seja o mais brucutu dos sindicatos paulistas, é membro do Conselho Nacional de Educação!!! Qual é a qualificação desta senhora para integrar grupo tão seleto? Ora, é sindicalista. E, como se nota, despacha os tontons-maCUTs para torrar a paciência dos adversários do PT.
É isso aí! É preciso chamar esses valentes pelo nome: “Energúmenos!” É preciso denunciar os seus métodos. A população aplaude!
Sulamérica Trânsito












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