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sábado, 28 de novembro de 2009

Micheletti acusa zelayistas de espalhar bombas para boicotar eleições


Frente pró-Zelaya declarou toque de recolher para eleições de domingo.
Mais de 30 artefatos já explodiram desde o golpe de estado.

Da France Presse


O presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, que se afastou temporariamente do poder, acusou neste sábado os seguidores do presidente deposto Manuel Zelaya de espalhar bombas para boicotar as eleições deste domingo.


"São pressões psicológicas que pretendem exercer esses senhores para poder provocar esse tipo de preocupação entre os cidadãos", declarou Micheletti à rádio local HRN.

Foto: Tomas Bravo/Reuters
Policiais prendem mulher acusada de prostituição. Na véspera das eleições, uma operação percorre as ruas de Tegucigalpa para tirar bêbados e prostitutas das ruas. (Foto: Tomas Bravo/Reuters)



Micheletti se referia aos membros da Frente de Resistência contra o Golpe de Estado de 28 de junho, que depôs Zelaya, um conglomerado de sindicatos e associações que se mobiliza há cinco meses para exigir sua restituição.


A Frente da Resistência convocou nesta sexta-feira um "toque de recolher popular" no domingo para que os hondurenhos não votem nas eleições e evitem sofrer a repressão por parte das forças sob comando do governo de fato, anunciou um dos dirigentes do grupo.


"Fazemos um chamado para o toque de recolher das seis da manhã às seis da tarde de domingo para que ninguém saia para votar e para que não seja reprimido", afirmou à AFP o coordenador da Frente, Juan Barahona.


Depois do golpe de Estado, Micheletti impôs toques de recolher de até sete horas diárias por mais de dois meses para frear as manifestações de rua da Frente exigindo a restituição do presidente deposto.


"Se houver atentados durante a votação, serão por parte dos militares e da polícia porque as pessoas da Resistência estarão em suas casas".


Mais de 30 artefatos explodiram desde o golpe de Estado em diferentes prédios públicos e privados, incluindo meios de comunicação, em atos atribuídos pelas autoridades aos seguidores de Zelaya.


Cerca de 30.000 militares e policiais foram mobilizados pelo regime de Micheletti para distribuir o material eleitoral e garantir a segurança nos locais da eleição









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