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O governo CONSTITUCIONAL de Honduras está apelando contra o Brasil na Corte Internacional de Haia. Está certíssimo. É o caminho. Enquanto o nosso país recorre ao banditismo diplomático e dá asas a um louco clínico, resta ao governo interino de Roberto Micheletti tentar encontrar um pouco de racionalidade nas leis que regulam as relações entre os países.
O que se passa na embaixada do Brasil em Honduras não está em nenhum manual nem está previsto em nenhuma lei. Não é preciso ser especialista para sacar que Zelaya não bate bem dos pinos. Agora ele só fala ao celular em viva voz porque, diz, seres misteriosos emitem raios especiais direcionados a seu número para confundir o seu cérebro. Vai ver ainda é parte daquela tal conspiração judaica… Como se isso fosse necessário para perturbar o seu cérebro… O homem precisa de remédio. Um sujeito é encarregado só de ficar segurando o seu chapéu, uma espécie de símbolo do seu poder.
É esse cara que o Brasil e parte do mundo queriam ver reinstalado no poder. Se bem que o tal “mundo” parece ter desistido, não é? Os EUA já flertam abertamente com a possibilidade de dar a crise por encerrada tão logo ocorram eleições. O Chapeludo ainda vai sobrar no colo de Celso Amorim, o Megalonanico, o que é um desfecho merecido para ambos.
Vamos ver o que diz a Corte de Haia. Há, é óbvio, a possibilidade de que se considere que o governo Micheletti não tem autoridade política para fazer a denúncia, já que não é reconhecido por ninguém. Isso não anula os crimes que o governo brasileiro está cometendo naquele país. Asilado ou simples visitante, o Itamaraty jamais poderia estar dando suporte para Zelaya convocar, ainda que de modo mitigado, uma levante no país. Isso seria inaceitável ainda que o governo Micheletti fosse mesmo golpista, o que não é.
Acho que Celso Amorim deveria dar a Zelaya a chance de realmente viver perigosamente. Vamos dar asilo a Zelaya. Vamos defender a sua remoção para o Morro os Macacos. Aí ele vai ver com quantos fuzis se faz uma verdadeira guerra.