29 de outubro de 2009 • 13h25 • atualizado às 13h37
Mapa mostra detecção de raios gama do universo extremo feita pelo satélite espacial Glast
29 de outubro de 2009
Foto: Nasa/DOE/Fermi LAT Collaboration/Divulgação
A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta quarta-feira um mapa do universo distante construído a partir de um ano de observações de raios gama realizadas pelo satélite Glast (também conhecido como Fermi), que explora a energia que compõe o espaço. O mapa mostra a taxa na qual o observatório detecta os raios gama com energia acima dos 300 milhões de elétrons-volts - que equivalem a 120 milhões de vezes a energia da luz visível - em diferentes direções do céu.
Segundo a Nasa, durante seu primeiro ano de operações, o telescópio mapeou o céu distante com resolução sem precedentes e alta sensibilidade. O Glast identificou mais de mil fontes de raios gama, ajudando os cientistas a compreender melhor a estrutura de espaço e de tempo do universo.
As medições feitas pelo satélite levaram a Nasa a continuar acreditando nas previsões de Albert Einstein em que a radiação eletromagnética viaja no vácuo com a mesma velocidade. Por enquanto, a agência descartou a criação de novas teorias para o espaço-tempo.
O Glast foi lançado em 11 de Junho de 2008 em uma missão para estudar fenômenos astrofísicos e cosmológicos nos núcleos das galáxias, pulsares, matéria escura, além de outras fontes de alta energia.