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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Mãe ameaça diretora de morte e escola de Porto Alegre suspende aulas

PORTO ALEGRE - As aulas na Escola de Ensino Fundamental Jardim Cascata, na Zona Sul de Porto Alegre estão suspensas desde a semana passada. A causa teria sido uma ameaça feita por uma mãe à vice-diretora da escola.

De acordo com a direção da escola, a mãe foi chamada para uma conversa com a vice-diretora, onde foram relatados problemas de indisciplina dos três filhos dela, que estudam no local. A mulher teria ficado incomodada com as cobranças e ameaçado a vice-diretora de morte.

O chefe da primeira coordenadoria regional de educação, Jandir de Sórdi, disse que o Governo do estado já interveio no caso e as aulas serão retomadas nesta quinta. A Escola fica no bairro Glória e tem 120 alunos, todos do ensino fundamental.

Em Santa Catarina, escola é invadida

Em Santa Catarina, alunos e professores da escola estadual Higino Aguiar, de Araquari, viveram momentos de terror na tarde de quarta. É assim que eles próprios descrevem o instante em que a escola foi invadida por cerca de 30 jovens encapuzados.

- Nos sentimos reféns em sala de aula - disse uma professora, ainda assustada.

- Nem liberamos os alunos para o recreio - afirmou a diretora, Sandra Maria Ferreira, que teve de chamar a Polícia Militar para garantir a saída dos cerca de 400 alunos da tarde.

Por volta das 14h30m, um grupo com os rostos cobertos por camisetas amarradas se aproximou da escola. Do alto do morro, do outro lado da BR-280, alguns deles faziam ameaças com pedaços de madeira e correntes. Eles insinuavam que tinham armas e chegaram a mostrar os órgãos sexuais. Os professores tiveram de sair das salas de aula do segundo andar. Logo depois, o grupo pulou os muros da escola, aterrorizando alunos e professores.

Ainda apavorada, a diretora não conteve as lágrimas ao contar que se trancou em sua sala para chamar a polícia.

- Como a polícia de Araquari alegou que só tinha uma viatura e não poderia vir, chamei a Polícia Militar de Joinville, que prontamente deslocou equipes para o local - disse a diretora.

Os policiais militares não chegaram a tempo de prender os invasores, que fugiram, mas prometeram voltar às 18h. O que não aconteceu, até porque a polícia permaneceu na escola até o término das aulas. A escola atende a cerca de 1,7 mil alunos nos três turnos.

Alguns alunos comentavam que uma briga entre adolescentes, por causa da namorada de um deles, teria motivado a invasão. A diretora Sandra Maria Ferreira disse que este não é um caso isolado na escola, que convive com a ameaça do vandalismo e com casos de violência entre grupos de alunos.

- Da última vez, roubaram todos os computadores e quebraram móveis. Agora, todas as salas têm portões de ferro, correntes e cadeados nas portas.

Mesmo assim, ela ficou chocada com o que viu na quarta.

- Em 32 anos de magistério, nunca passei por algo parecido.

A direção da escola, professores e pais exigem policiamento permanente na escola, para garantir a segurança, já que os invasores prometeram voltar para depredar o colégio e ameaçaram alguns alunos de morte. A gerente regional de ensino, Clarice Portella, diz que aguarda o relatório da direção da escola para avaliar a situação e verificar que providências serão tomadas.

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