Os governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos classificaram de provocativo o lançamento do foguete neste sábado pela Coreia do Norte. O Japão pediu neste domingo uma reunião emergencial no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Além dos países, o Japão e a Rússia confirmaram a operação que Pyongyang afirmar ter fins pacíficos. Os países mantém tropas militares em alerta na região.
O porta-voz do Departamento de Estados dos EUA, Fred Lash, informou que recebeu a informação do lançamento. "Cremos que é uma provocação e certamente os Estados Unidos tomarão uma medida pertinente para que a Coreia do Norte tenha claro que não pode ameaçar a segurança de outros países com total impunidade perante atos como esses", disse Lash por meio de um comunicado.
"Nossa primeira reação é convocar uma reunião no conselho [da ONU]", disse o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, ao classificar a operação como "lamentável".
O governo japonês afirmou em um comunicado que o foguete "parece ter passado" por seu território. "O projétil lançado pela Coreia do Norte hoje parece ter passado em direção ao oceano Pacífico", disse o escritório do primeiro-ministro disse em um comunicado. O governo de Tóquio informou ainda que não interceptou o foguete.
Nos últimos dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a experiência como "provocação" e negou uma intervenção militar, mas prometeu uma retaliação por meio de sanções.
Segundo informações divulgadas nesta semana pelo Departamento de Defesa, os americanos prometeram pressionar de forma diplomática o país. "O governo de Pyongyang terá mais dificuldade nas relações internacionais, incluindo a diplomacia, investimentos e garantias de segurança", disse o Obama.
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