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terça-feira, 7 de abril de 2009

Oscar Freire tem caso de dengue


Registro da doença é investigado em áreas nobres, apesar da queda do número de casos

Daniel Gonzales, daniel.gonzales@grupoestado.com.br

Casos de dengue em áreas nobre da cidade, como na Rua Oscar Freire, estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da queda do número da doença este ano na cidade. De acordo com relatório da secretaria divulgado em 1º de abril, foram registrados em São Paulo 42 casos de dengue autóctones (contraídos no próprio município de São Paulo). É 41,6% menor que em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados e confirmados 72 casos.

Uma das regiões que chamou a atenção das autoridades de saúde foi um dos bairros nobres da cidade, o Alto de Pinheiros (zona oeste) e Jardim Europa (zona sul). No primeiro, já houve quatro infectados pela dengue neste ano, e há mais algumas suspeitas - a SMS não informou quantas - em processo de investigação. A SMS informou ter feito nebulizações e visitas porta a porta no bairro, depois que surgiram duas suspeitas, descartadas depois de exames.

Na área da Rua Oscar Freire, a Prefeitura fez nebulização em três dias, no fim do mês passado, depois que várias pessoas apresentaram sintomas da doença. Segundo a SMS, houve casos atendidos pela rede particular e sem notificação à Vigilância em Saúde.

Funcionários de uma loja dessa rua contaram que pelo menos um vendedor confirmadamente contraiu a dengue, no início de março. Segundo uma amiga, ele se curou com atendimento particular, depois de ficar 20 dias afastado.

Moradores da região afirmam que quatro canteiros de obras entre as ruas Galeno de Almeida e Cardeal Arcoverde contribuem para a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. A vizinha de um dos edifícios em construção, que também não quis dar o nome, afirmou que “quando chove” é fácil “ver as poças de água acumuladas” nas obras, que perduram por vários dias.

O primeiro caso de dengue do ano, na capital, foi registrado em uma região próxima, o Jardim Europa. Um homem de 23 anos contraiu a doença em fevereiro. No mesmo mês, houve confirmações no Campo Limpo e Sacomã (zona sul). Antes, São Paulo havia ficado sem registrar nenhum caso de julho a novembro.


BATALHA

8,4 MIL

pessoas atuam na prevenção à doença na capital - seis mil deles, agentes comunitários de saúde

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