Roberto Podval substitui Marco Polo Levorin |
O advogado criminalista Roberto Podval assumiu a defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella Nardoni em março do ano passado. Podval irá compor a equipe formada por Rogério Neres e Ricardo Martins no lugar de Marco Polo Levorin, que deixou o caso na segunda-feira.
Podval disse que ainda não se reuniu com os outros dois advogados para discutir o caso. Segundo ele, apenas nesta terça-feira o processo chegou às suas mãos. "Ainda não conversei com eles, mas vou passar o feriado inteiro estudando o processo para fazer isso na próxima semana", disse Podval.
O advogado atuou em operações da Polícia Federal e na CPI dos Bingos. Podval defendeu, também, o iraniano Kia Joorabchian, representante do fundo de investimentos MSI, que manteve uma parceria com o Corinthians. Além dele, o cirurgião Farah Jorge Farah, acusado de assassinato e esquartejamento de sua paciente e ex-namorada Maria do Carmo Alves, também foi cliente do criminalista. Atualmente, Podval defende Denise Abreu, ex-diretora da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac).
Relembre o caso
Isabella Nardoni, 5 anos, foi encontrada ferida no dia 29 de março de 2008 no jardim do prédio onde moravam o pai Alexandre Nardoni e a madrasta Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.
O inquérito policial apontou que ela foi agredida, asfixiada e jogada do sexto andar do edifício. No dia 18 de abril, Alexandre e Anna Carolina foram indiciados por homicídio doloso, triplamente qualificado. No dia 6 de maio, o promotor Francisco Cembranelli denunciou e pediu a prisão preventiva do casal, aceita pela Justiça.
Alexandre está preso na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado (P-2), em Tremembé (SP), e Anna Carolina, na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, também em Tremembé. No último dia 24, a Justiça de São Paulo negou recurso do casal e determinou que os dois devem ir a júri popular. A defesa afirmou que vai recorrer da decisão.
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