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domingo, 3 de agosto de 2008

Em discurso no ABC, Lula disse que estava 'falando quase como presidente do sindicato'.

'Esta é a hora de reivindicar salários', diz Lula

Segundo ele, trabalhador sofrerá com desemprego quando economia deixar de crescer.
Presidente participou da posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Da Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje um discurso inflamado durante a posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A centenas de sindicalistas presentes, Lula disse que "esta é a hora de se reivindicar salários, aumentos de conquistas e mais direitos trabalhistas". Lula complementou que a economia cresce, os salários crescem e o emprego sobe como jamais subiu e esse "é o momento em que você (os trabalhadores) deve conquistar salários".


O presidente disse ainda que é preciso saber a hora, porque quando a economia deixar de crescer o que o trabalhador terá é desemprego. "Estou falando quase como presidente do sindicato, mas é assim mesmo", afirmou.

Lula ressaltou, no entanto, que o mundo vive um momento preocupante. Ele explicou aos sindicalistas que a crise norte-americana, que começou no mercado imobiliário no ano passado, fará com que os pobres paguem a conta.


"Eles estavam no cassino nos Estados Unidos e agora pularam para o mercado especulativo futuro do petróleo e dos alimentos. Aí veio a inflação mundial", afirmou. Desta vez, no entanto, segundo o presidente Lula, o Brasil está mais preparado.

Crise dos alimentos

Ele reiterou que a crise dos alimentos é um problema para alguns, mas é uma oportunidade extraordinária para o Brasil. O governo, segundo ele, está investindo forte em agricultura a ponto de fazer com que "até aquele nordestino deixe de plantar macaxeira e tenha máquinas para alimentar o Brasil e o mundo".


Falando ainda sobre economia, o presidente citou aos sindicalistas que o investimento privado até 2012 totalizará US$ 400 bilhões e foi listando as obras em andamento para justificar o bom momento vivido pela economia. Até março de 2009, disse, serão anunciadas quatro novas siderúrgicas, duas refinarias de petróleo -uma no Maranhão e outra no Ceará- e destacou também a licitação do trem bala Rio-São Paulo-Campinas, investimento no valor de US$ 9 bilhões.


Lula disse ainda que serão investidos US$ 6 bilhões em duas hidrelétricas, além de uma refinaria em Pernambuco em parceira com a Venezuela. "A palavra de ordem é aumento do investimento em produção", disse o presidente, destacando ainda uma nova fábrica da Toyota em Sorocaba e a intenção da montadora coreana Hyundai abrir outra fábrica no Brasil. Ainda sobre a questão da inflação, que ele considera preocupante, Lula disse que o governo está tomando todos os cuidados necessários para mantê-la sob controle.

Rodada de Doha

Durante a posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o presidente disse ter telefonado neste sábado para o presidente dos Estados Unidos, George Bush, para tentar retomar as discussões sobre a Rodada de Doha, de liberalização do comércio mundial.

A reunião dos líderes mundiais, realizada em Genebra (Suíça) terminou na semana passada sem acordo depois de impasse entre China, Índia e Estados Unidos sobre redução de subsídios e abertura de seus mercados.


Lula fala como 'sindicalista' e diz que é hora de pedir aumento

Presidente faz discurso inflamado na posse da nova diretoria dos Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Paula Puliti, da Agência Estado


Lula discursa a sindicalistas  no ABC

Patricia Santos/AE

Lula discursa a sindicalistas no ABC

SÃO BERNARDO DO CAMPO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso inflamado neste sábado, 2, durante a posse da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A centenas de sindicalistas presentes, Lula disse que "esta é a hora de se reivindicar salários, aumentos de conquistas e mais direitos trabalhistas". Lula complementou que a economia cresce, os salários crescem, e o emprego sobe como jamais subiu e esse "é o momento em que você (os trabalhadores) deve conquistar salários".

Veja também:

Bush e Lula discutem fracasso de Doha e buscam solução

Lula diz que terá 'prazer' em ajudar Marta e Marinho na eleição

O presidente disse ainda que é preciso saber a hora, porque quando a economia deixar de crescer o que o trabalhador terá é desemprego. "Estou falando quase como presidente do sindicato, mas é assim mesmo", afirmou. Lula ressaltou, no entanto, que o mundo vive um momento preocupante. Ele explicou aos sindicalistas que a crise norte-americana, começou no mercado imobiliário no ano passado, fará com que os pobres paguem a conta.

"Eles estavam no cassino nos Estados Unidos e agora pularam para o mercado especulativo futuro do petróleo e dos alimentos. Aí veio a inflação mundial", afirmou. Desta vez, no entanto, segundo o presidente Lula, o Brasil está mais preparado. Ele reiterou que a crise dos alimentos é um problema para alguns, mas é uma oportunidade extraordinária para o Brasil. O governo, segundo ele, está investindo forte em agricultura a ponto de fazer com que "até aquele nordestino deixe de plantar macaxeira e tenha máquinas para alimentar o Brasil e o mundo".

Falando ainda sobre economia, o presidente citou aos sindicalistas que o investimento privado até 2012 totalizará US$ 400 bilhões e foi listando as obras em andamento para justificar o bom momento vivido pela economia. Até março de 2009, disse, serão anunciadas quatro novas siderúrgicas, duas refinarias de petróleo - uma no Maranhão e outra no Ceará - e destacou também a licitação do trem bala Rio-São Paulo-Campinas, investimento no valor de US$ 9 bilhões.

Lula disse ainda que serão investidos US$ 6 bilhões em duas hidrelétricas, além de uma refinaria em Pernambuco em parceira com a Venezuela. "A palavra de ordem é aumento do investimento em produção", disse o presidente, destacando ainda uma nova fábrica da Toyota em Sorocaba e a intenção da montadora coreana Hunday abrir outra fábrica no Brasil. Ainda sobre a questão da inflação, que ele considera preocupante, Lula disse que o governo está tomando todos os cuidados necessários para mantê-la sob controle.


Candidatura de filho de Lula é impugnada; PT critica decisão

De acordo com a Constituição, são inelegíveis os parentes do presidente "consangüíneos ou afins"

Clarissa Oliveira, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A candidatura do empresário Marcos Lula (PT) - enteado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - a uma vaga na Câmara Municipal de São Bernardo foi impugnada.

A impugnação da candidatura foi pedida pelo Ministério Público, com base no artigo 14 da Constituição e no artigo 1º da lei complementar 64/1990 que definem como inelegíveis os parentes do presidente da República "consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção".

Marcos Lula é filho do primeiro casamento da primeira-dama Marisa Letícia e foi adotado pelo presidente Lula. Ele pretendia disputar uma vaga de vereador em São Bernardo.

De acordo com o presidente do PT de São Bernardo do Campo, Wanderley Salatiel, a decisão da Justiça Eleitoral de negar o registro de candidatura do empresário é uma "retaliação política".

"Não temos dúvida de que é uma retaliação política que só está acontecendo porque é o filho do presidente Lula", afirmou o dirigente, acrescentando que o partido, junto com a campanha de Marcos, já começou a estudar possibilidades de recurso na Justiça.

"Estamos confiantes que conseguiremos garantir essa candidatura", acrescentou. De acordo com Salatiel, a campanha de Marcos Lula continuará nas ruas enquanto a legenda tenta reverter a decisão.



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